Sobre cafés mornos

Dizer o que precisa ser dito exige coragem, e nem sempre é fácil. Mesmo se você pudesse voltar ao passado, abrir o coração e pedir para alguém ficar ou mudar sua postura naquela reunião, o presente não mudaria.

O passado é imutável, mas as pessoas não são.

Quantas vezes insistimos em padrões que já deveriam ter sido deixados para trás? É como esquentar a água sem deixá-la ferver, parece que estamos fazendo algo, mas, na verdade, não chegamos a lugar nenhum.

Já percebeu como adiamos nosso futuro ao dizer “vou começar amanhã”? Escolhemos a distração em vez de agir, pulamos treinos, adotamos hábitos prejudiciais… Ficamos acordados até tarde, comemos sem pensar, reclamamos da rotina sem tentar mudá-la, e nos cercamos de pessoas tóxicas — tudo isso nos afasta dos nossos objetivos.

É fácil dizer “vou começar amanhã,” mas cada dia adiado é uma oportunidade que se perde. Cada pequena escolha define o rumo do nosso futuro.

Eu mesma já perdi as contas de quantas vezes fiquei presa ao que não poderia mudar e me esqueci do que realmente importa.

Quando escolhemos o prazer imediato — seja uma saída, uma noite mal dormida ou aquela comida que não nos faz bem — estamos, sem perceber, sabotando nossos próprios sonhos.

O futuro que desejamos precisa de dedicação agora, porque cada decisão conta.

É claro que precisamos desses momentos de descontração, mas eles não podem se tornar nossa rotina.

Não se trata de ser perfeito, mas de estar comprometido com o que realmente importa. Faça o seu melhor em tudo, deixe de lado o que não agrega e foque no que vai te levar adiante. Não troque o futuro que você quer por escolhas momentâneas.

Às vezes, reconhecer que não somos tão importantes quanto pensamos pode ser um alívio.

Já fez a lista do que NÃO vai fazer esta semana? Pode ser ainda mais importante do que a lista do que você vai fazer.

Cada escolha é uma renúncia, e é isso que faz a vida ser o que é.

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