Programa oferece workshops e auxílio para universitários

As inscrições para o Academic Working Capital (AWC), programa de educação empreendedora que apoia universitários na transformação de seus TCCs em produtos, serviços ou tecnologias prontas para o mercado, estão abertas. Desde seu lançamento, em 2015, o programa já apoiou cerca de 200 iniciativas, envolvendo 70 universidades e impulsionando a criação de 114 startups.Podem participar grupos de dois a quatro estudantes maiores de 18 anos, com ao menos um integrante na fase final da graduação. A proposta deve ser um trabalho de conclusão de curso com potencial para se transformar em uma startup inovadora. Nesta edição, haverá uma fase de pré-inscrição e as pessoas interessadas receberão um suporte para a elaboração de suas propostas até o fim de mês de agosto.Responsabilidade socialO programa é dividido em duas etapas: validação da visão de negócio e desenvolvimento de protótipos. Os estudantes participam de workshops, recebem orientação contínua e apoio financeiro para a construção de protótipos, culminando na apresentação de seus projetos a investidores em uma feira de investimentos.“Estamos chegando a quase 10 anos de AWC com resultados muito importantes, que estimulam cada vez mais o empreendedorismo nas universidades. Esse é um caminho de carreira ainda não tão difundido no ambiente acadêmico, mas essencial para o desenvolvimento do país, principalmente quando falamos de startups de base tecnológica. Nosso objetivo é, justamente, oferecer uma alternativa profissional para recém-formados, potencializando a criação de novos negócios que podem ter um impacto significativo no mercado”, explica Anna Carolina Meireles, gerente de Responsabilidade Social Corporativa da operadora do Instituto TIM.Quer saber mais notícias de serviço? Acesse nosso canal no WhatsappO AWC tem sido um catalisador para o sucesso de inúmeros projetos. Entre os destaques está a startup SDW – Safe Drinking Water For All, originada do projeto Aqualuz, dispositivo que utiliza a radiação solar para tornar potável a água de poços ou cisternas. Anna Luísa Beserra, criadora da solução, foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da ONU voltada para empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta. Outro exemplo é a Mvisia, startup criada em 2015 e vendida à multinacional WEG em 2020.
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