Verstappen é punido e fará ‘serviço de interesse público’

O holandês Max Verstappen teve que se explicar aos comissários da Fórmula 1, não convenceu, e levou uma punição por usar palavrões durante a coletiva de imprensa do GP de Singapura, na última quinta-feira (19). A entrevista aconteceu logo depois que o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Mohamad ben Sulayem, declarou que a entidade queria trabalhar com os detentores dos direitos comerciais da F1 para que menos palavrões fossem usados nas transmissões.Verstappen usou um mesmo palavrão duas vezes na coletiva. Primeiro, quando descrevia o comportamento de seu carro na última corrida. Depois, quando respondia justamente a uma pergunta sobre a proposta de ben Sulayem. Nesta sexta-feira (20), ele foi chamado a se explicar e disse que está acostumado a usar esse tipo de linguagem e o termo utilizado por ele não seria considerado ofensivo em sua língua materna, o holandês.Conteúdo Relacionado:Piastri explica ultrapassagem arriscada sobre LeclercMclaren homenageia Ayrton Senna com nova pinturaOs comissários disseram entender o ponto de vista de Verstappen, mas consideraram que os pilotos têm de se preocupar com a maneira como se expressam de maneira pública, “particularmente quando a pessoa não está sob qualquer tipo de pressão”.Havia a chance de aplicar uma multa a Verstappen, mas os comissários decidiram que o comportamento tinha sido mais grave e ordenaram que ele preste serviços de interesse público. Não está claro que tipo de serviços seriam esses. No passado, quando Verstappen brigou com Esteban Ocon logo após o GP do Brasil de 2018, ele recebeu uma punição semelhante e a cumpriu acompanhando o GP de Marrakesh da Fórmula E com a direção da prova.Perguntado sobre a situação, o chefe da Ferrari, Fred Vasseur, que já recebeu um aviso oficial por conta de palavrões que disse em uma coletiva de imprensa, disse que é importante diferenciar o que os pilotos dizem fora dos carros e enquanto estão no calor do momento.Acesse nosso canal de Esportes no WhatsApp”Acredito que temos que diferenciar a linguagem usada durante a corrida. Somos um esporte diferente, você não tem um microfone dentro do campo de futebol, e acho que, a 350km/h, a linguagem que eles usam é a menor da preocupação deles.”Esse ponto foi repetido por outros pilotos. Lando Norris, Sergio Perez e outros disseram que muitas vezes é difícil pensar em cada palavra que está sendo dita no carro. A transmissão desses rádios já é feita de maneira atrasada justamente para que os palavrões sejam censurados. No entanto, atualmente a F1 tem um aplicativo próprio que transmite os rádios ao vivo.
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