Conheça os ipês que serão plantados no BRT Metropolitano

Principal corredor de entrada e saída da capital paraense, a BR-316, passa por uma reestruturação nos seus 10,8 quilômetros iniciais, que incluem a construção de pistas para ônibus do BRT Metropolitano, drenagem, calçadas, ciclovia e um projeto de paisagismo com o plantio de mudas de árvores. No próximo sábado, 21, data em que celebramos o Dia da Árvore, o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), responsável pela execução do projeto, mostra quais espécies serão plantadas ao longo da rodovia.Serão Ipês Amarelos (espécie Tabebuia serratifolia), Pingo de Ouro (espécie Senna macranthera) e Aroeira (Schinus terebinthifolius). Elas serão plantadas no canteiro central e às margens da rodovia, próximas às calçadas. Além dos vegetais, serão implantados 38.493,08 m² de grama na cor verde esmeralda.CONTEÚDO RELACIONADO:Vice-governadora confere andamento das obrasDevido às obras, foi necessária a retirada de vegetais que estavam localizados, principalmente, no canteiro central da rodovia. É importante destacar que essas remoções estão dentro do quantitativo de replantio para atender aos índices exigidos pelos órgãos ambientais. Conforme o NGTM, para cada vegetal retirado serão plantados outros três no lugar, somando a implantação de 2.500 árvores.“O Governo do Pará tem uma grande preocupação com o meio ambiente e as ações desenvolvidas no BRT Metropolitano mostram que temos respeito e responsabilidade ambiental. Grandes projetos de engenharia que objetivam o desenvolvimento de uma região podem sim ser compatíveis com o meio ambiente, garantindo assim que as gerações possam usufruir da beleza e conforto que os vegetais nos proporcionam”, afirma a diretora geral do NGTM, Leila Martins.Conheça mais sobre as espécies escolhidasO Ipê tem porte médio (2.5 metros) e a copa dessa árvore traz conforto térmico ao ambiente. Segundo o NGTM, a espécie foi escolhida para dar continuidade ao corredor de Ipês localizado na Avenida Almirante Barroso.O Pingo de Ouro também é de médio porte e será plantado nas proximidades da calçada, compondo o corredor da BR-316, já que tem folhagem amarela. Diferente do Ipê, o Pingo de Ouro possui uma copa mais baixa, possibilitando sombra nos calçamentos para levar mais conforto térmico aos pedestres e ciclistas.Já a árvore Aroeira vai compor o paisagismo em frente aos terminais de passageiros de Ananindeua e Marituba, para destacar essas edificações, além de proporcionar conforto térmico.“O planejamento urbano sustentável prioriza o plantio de árvores e a infraestrutura verde, e tem como objetivo deixar as cidades mais saudáveis. Assim, eles poderão retardar os efeitos das mudanças climáticas, garantindo o conforto ambiental e melhoria da qualidade do ar. Pretendemos assegurar que cada árvore plantada ao longo da BR 316 tenha condição adequada para desenvolver plenamente o seu ciclo de vida. As árvores, além de proporcionar sombra em dias quentes, têm um papel importante na qualidade de vida da população”, afirma a arquiteta do NGTM, Cylla Ribeiro.

TransplantesEm 2020, o NGTM realizou um “transplante” inédito de duas samaumeiras na BR-316, uma com 10 metros e outra com 7 metros. As árvores ficavam no canteiro central da rodovia e foram removidas e replantadas na pétala do viaduto do Coqueiro. Quatro anos após serem transplantadas, as árvores estão saudáveis e com nova folhagem.Em 2023, a equipe de meio ambiente da obra realizou o transplante de uma palmeira localizada no canteiro da rodovia para a Escola Estadual Jarbas Passarinho, em Belém. O transplante do vegetal ocorreu de forma segura, assim como sua replantação na escola, preservando o tronco e garantindo uma maior longevidade à árvore.Quer mais notícias de Pará? Acesse nosso canal no WhatsAppAs ações ambientais ocorrem em conjunto com a comunidade próxima à BR-316 e fazem parte do projeto, que conta com uma equipe de meio ambiente, assistência social e comunicação.BRT Metropolitano e reestruturação da BR-316O BRT Metropolitano é um projeto mobilidade urbana do Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM). A obra abrange os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba. O sistema de transporte vai reduzir o tempo de viagem à capital com a reestruturação dos primeiros 10.8 km da BR-316. O projeto prevê a construção de 22 km de ciclovia, 13 passarelas, 13 estações de ônibus, 2 terminais de integração, 4 túneis, um viaduto (já entregue), além de pavimentação, calçadas, urbanismo a drenagem, melhorando a qualidade de vida de mais de 2 milhões de pessoas na região metropolitana de Belém.

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