Deolane Bezerra deixa presídio em Pernambuco

Alvo de operação Integration, contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, a influenciadora, advogada e empresária Deolane Bezerra estava presa na Colônia Penal Feminina de Buíque, a cerca de 280 km da capital pernambucana, desde o último dia 10 de setembro. A Justiça chegou a decretar prisão domiciliar para a influenciadora, mas a decisão foi revogada apenas um dia após ela deixar a prisão no Recife e ela foi encaminhada para a prisão no interior.Nesta terça-feira (24), Deolane deixou o presídio em Buíque. A influenciadora foi solta após decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que beneficiou 18 investigados, ao todo.O habeas corpus que soltou Deolane Bezerra nesta terça-feira foi concedido pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso. Ele acatou um pedido feito pela defesa de Darwin Filho, também suspeito de participação no esquema, estendendo o relaxamento da prisão aos demais detidos.VEJA TAMBÉMJustiça manda soltar Deolane Bezerra e outros investigadosAdvogado é desautorizado por Gusttavo Lima a tratar do casoGusttavo Lima já é considerado procurado pelas autoridadesAo deixar o presídio no Recife em 9 de agosto, a influenciadora iria cumprir prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, ela teve o benefício revogado por ter descumprido ordem judicial para não se manifestar por redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação.Ao contrário do que foi determinado na decisão anterior, desta vez Deolane não precisará usar tornozeleira (entenda mais abaixo).Como condição para a liberdade provisória, a influenciadora e os demais investigados devem cumprir as seguintes regras:Não podem mudar de endereço sem prévia autorização judicial;Não podem se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;Não podem praticar outra infração penal dolosa;Devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.Quer ler mais notícias de fama? Acesse nosso canal no WhatsappO magistrado também proibiu os investigados de frequentar qualquer empresa que esteja relacionada à investigação da Operação Integration ou participar de qualquer tipo de decisão sobre a atividade econômica de qualquer empresa que faça parte da investigação. Também estão proibidos de fazer publicidade ou citar qualquer plataforma de jogos.O desembargador Guillod determinou que ficam mantidos os bloqueios de valores e sequestros de bens determinados a pedido da Polícia Civil, dentro da investigação policial.
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