Vanderlan não vai trocar 2024 por 2026

O senador e pré-candidato à prefeitura de Goiânia pelo PSD, Vanderlan Cardoso, na contramão do que tem sido especulado, não deve recuar em seu projeto rumo ao Paço Municipal. 

O político já declarou por reiteradas vezes que tentou uma aproximação com o empresário e pré-candidato do governador Ronaldo Caiado (UB), Sandro Mabel (UB), e que, diante das negativas, decidiu investir em seu objetivo de construir um projeto sólido para Goiânia. 

Em entrevista concedida do jornal O Hoje recentemente, o político declarou, inclusive, que estaria aberto a receber apoio de Mabel e do time governista, que poderiam até conversar nesse sentido, mas descartou qualquer chance de recuo. 

Cardoso pagou um preço alto pela mudança de discurso em 2020. Acontece que em 2018, quando foi eleito ao senado, disse em entrevista ao jornal O Popular, que seus eleitores poderiam ficar tranquilos, que não deixaria o cargo dois anos depois para concorrer à prefeitura de Goiânia. Depois anos depois, fez o contrário ao mergulhar de cabeça na briga pela capital.

Sagaz que é, a leitura agora é que certamente o senador não cometerá o mesmo erro. Sem contar que o núcleo duro de sua pré-campanha avalia que o político vive, hoje, seu “melhor momento” para buscar o sonho de administrar Goiânia. 

Vanderlan não só tende a continuar no jogo como já estuda movimento estratégicos de olho no início do período eleitoral que se aproxima. A ideia, nesse momento, é entender quais são as melhores estratégias para ‘chegar lá’. Nesse sentido, alguns estrategistas entendem que o primeiro turno representa, talvez, o principal desafio para determinados pré-candidatos. 

Conforme apurado pela reportagem, é o caso da equipe do senador. O entendimento é que se alcançar o segundo turno, o melhor dos cenários seria ir para o enfrentamento da pré-candidata do PT, a deputada federal Adriana Accorsi.

Pensando nisso, a informação é que, estrategicamente, o político tende a não atacá-la durante a campanha. Isso porque, se ambos chegarem lá, como planejado, Vanderlan contaria com um poder de aglutinação muito maior do que o da petista.  

Atualmente, Vanderlan caminha isolado em Goiânia. Se for ao segundo turno nessas condições significa que, ainda que não tenha partidos e lideranças políticas de peso ao seu lado, tem o que mais importa: votos.

Em um segundo turno protagonizado por ambos, Vanderlan teria não apenas os votos que teve no primeiro, mas também o apoio de uma grande quantidade de siglas que não veem em Adriana a menor possibilidade de composição. 

Já é estimado, inclusive, que Vanderlan teria, nesse contexto, o apoio dos governistas, dos bolsonaristas e de todos os demais que rejeitam o PT ou a esquerda. Por isso, figuras próximas ao senador acreditam que esse seria o melhor dos mundos, haja vista que todos uniriam forças para impedir a ‘turma do pt’. 

A mesma situação, porém, não ocorreria se Vanderlan polarizasse, em um cenário hipotético, com nomes como o de Gustavo Gayer (PL), Rogério Cruz (Solidariedade), Sandro Mabel (UB) ou Matheus Ribeiro (PSDB).

Conforme mostrado pelo O Hoje, dois nomes consultados pela reportagem não hesitam em cravar que o senador não só “vem” para a disputa como “vem para dar trabalho”.

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