Mitos e verdades sobre o aumento Peniano

O tema do aumento peniano levanta muitas dúvidas. Este assunto é discutido com frequência entre amigos e nas redes sociais. No entanto, métodos populares dividem opiniões e despertam questionamentos. Existem técnicas não cirúrgicas que realmente funcionam?

O aumento peniano continua sendo objeto de estudos. Mesmo assim, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda cautela ao divulgar métodos que prometem resultados, já que não há dados científicos que assegurem sua eficácia e segurança.

Em alguns casos específicos, como o diagnóstico de micropênis, o Conselho Federal de Medicina (CFM) permite intervenções cirúrgicas. Pacientes com comprimento peniano inferior a 7 cm em ereção podem se beneficiar de procedimentos médicos. Outra possibilidade é o tratamento hormonal na infância e adolescência. Essa abordagem utiliza testosterona combinada com o hormônio do crescimento para tentar aumentar o comprimento e a espessura do pênis.

Leia mais: Homem britânico vive 78 anos sem saber que tinha três pênis

Extensores Penianos: Funcionam?

Nos casos de doença de Peyronie, caracterizada por lesões repetidas no pênis, o uso de extensores é indicado para corrigir a curvatura do órgão. Este dispositivo pode ser combinado com cirurgia para diminuir deformidades. No entanto, em homens com pênis de tamanho considerado normal, a recomendação é que não se utilizem esses aparelhos, pois a uretra peniana não permite alongamentos seguros.

A técnica de extensão utiliza tração mecânica para esticar os tecidos. Em teoria, isso favorece algum ganho no comprimento, mas não na espessura. Embora seja um procedimento não invasivo, o uso incorreto pode provocar lesões locais.

 Métodos Populares para Crescimento Peniano sem Evidências Científicas

Dentre as técnicas populares sem comprovação científica, está o jelqing, que consiste em massagem e movimentos de tração. Alguns acreditam que o aumento da circulação sanguínea promovido pelo exercício pode aumentar o tamanho do pênis ao longo do tempo. O processo é dividido em três etapas: aquecimento, exercício e alongamento. Para aquecer, recomenda-se um banho quente ou a aplicação de uma toalha aquecida sobre o pênis. A técnica também envolve lubrificação e um nível de ereção não completo. Apesar de populares, esses métodos podem causar lesões, dor e, em casos mais graves, disfunção erétil.

Outros Dispositivos: Anéis Penianos e Bombas de Vácuo

O anel peniano é um dispositivo usado para prolongar a ereção. Contudo, seu efeito é temporário, sem mudanças permanentes no comprimento do órgão. Estudos sugerem que, embora possa resultar em uma ereção mais duradoura, os efeitos variam entre indivíduos, e o uso contínuo é limitado a, no máximo, 20 minutos.

As bombas de vácuo facilitam a ereção por meio de sucção, sendo utilizadas como auxílio no tratamento da disfunção erétil. Contudo, esse tipo de dispositivo não confere aumento persistente no tamanho do pênis. O uso frequente sem supervisão médica pode acarretar ferimentos e dor, devendo ser interrompido ao primeiro sinal de desconforto.

Riscos dos Exercícios para Aumentar o Pênis

Especialistas destacam a necessidade de cautela em exercícios e manobras que envolvem o pênis. Movimentos de alongamento podem gerar traumas e danos aos vasos sanguíneos. Cicatrizações inadequadas, perda de circulação e curvaturas indesejadas são riscos possíveis. Esses problemas afetam a qualidade da ereção e podem prejudicar a vida sexual.

Além disso, técnicas voltadas para aumentar o fluxo sanguíneo com fins de crescimento podem gerar mais complicações que benefícios. Alguns casos resultam em hipertrofia, com riscos de cicatrizes e comprometimento da estrutura peniana.

 Procedimentos Cirúrgicos para Aumento Peniano

As cirurgias para aumentar o pênis são consideradas experimentais. Geralmente, são indicadas para homens com diagnósticos de micropênis. A intervenção pode incluir a remoção de gordura da região do púbis, conferindo a impressão de maior comprimento, com ganhos de até 3 cm.

Outra técnica cirúrgica envolve o corte dos ligamentos penianos, deixando o pênis mais solto. Apesar de não alterar o comprimento em si, o método proporciona uma aparência de aumento. Para ganhar espessura, há técnicas que usam gordura do próprio corpo ou ácido hialurônico. Entretanto, esses procedimentos tendem a ser temporários, necessitando de reaplicações frequentes.

Esses métodos devem ser discutidos com um urologista especializado, considerando a real necessidade e os possíveis efeitos colaterais. A aplicação inadequada de substâncias injetáveis pode causar infecção, necrose e fibrose peniana.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.