São Drogo de Seburgo: conheça a história do santo dos feios

São Drogo de Seburgo, também conhecido como Dreux, Drugo ou Druron, nasceu no norte da França em março de 1105. Seus pais eram de origens abastadas (provavelmente da nobreza de Flandres), mas não chegaram a conhecer o herdeiro. O pai morreu enquanto a esposa ainda estava grávida e sua mãe teve sérias complicações, morrendo assim que o menino nasceu. Ele foi criado por parentes na propriedade que herdou e aos dez anos teve consciência das circunstâncias sofridas da morte da mãe, ficando com um enorme trauma e carregando o fardo de se sentir culpado. Começou nesta fase também sua penitência autoimposta, quando o adolescente decidiu adotar prolongados jejuns e outras práticas de austeridade religiosa.
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PeregrinaçãoAo atingir a idade adulta, Drogo distribuiu suas posses e foi embora apenas com a roupa do corpo. Ele passou a ser andarilho solitário em constante peregrinação até finalmente decidir virar pastor de ovelhas oferecendo-se ao serviço para uma senhora modesta que não podia mais executar este trabalho.VEJA TAMBÉMPreparem-se! Quatro signos que terão sorte nos próximos diasBanhos para renovar as energias e atrair amor e dinheiroDescubra qual a combinação amorosa ideal para o seu signo Na época também começaram os relatos de feitos sobrenaturais atribuídos a ele. Os aldeões alegavam que o jovem era dotado da habilidade da bilocação, isto é, podia estar em dois lugares diferentes ao mesmo tempo, pois ficava nos pastos com as ovelhas enquanto também acompanhava a missa na vila.Seus tempos de pastoreio eram interrompidos pelas romarias, pois ele costumava interromper tudo e se lançar nas árduas viagens até a presença do Papa. A rotina extrema prejudicou sua mobilidade e ele finalmente encerrou suas peregrinações, fixando-se de vez em Seburg, perto da atual fronteira com a Bélgica.DoençaA saúde de Drogo estava cada vez pior e ele passou a ter feridas purulentas espalhadas pelo corpo e pelo rosto, deformando suas feições ao ponto de proporcionar uma aparência que parecia insuportável para muitos, então ele passou a viver isolado numa cela construída como um anexo da pequena igreja da cidade para continuar acompanhando a rotina das missas e atividades religiosas e evitar que as pessoas sentissem o desconforto de perceber a sua aparência. Apesar disso, continuava respeitado pela comunidade, vivia de doações e doava sempre a maior parte daquilo que recebia para outros necessitados.SantidadeSua reputação de homem santo era reconhecida e muitos o procuravam em busca de conselhos. A condição de santo dele foi reforçada quando escapou ileso de um incêndio que devastou a igreja, sendo encontrado rezando tranquilamente entre os escombros. Uma nova igreja foi construída com novas acomodações para Drogo, que passou o resto de sua vida enclausurado na cela da igreja.MorteSão Drogo morreu em 1186 ou 1189. Seus parentes tentaram proporcionar um sepultamento em sua terra natal, a cidade de Epinoy, mas dizem que a vontade divina era de que ele permanecesse em Seburg, então no transporte do corpo o seu peso aumentou tanto que a carroça ficou impossibilitada de seguir além da saída da cidade. Uma cruz foi fincada no local em que o corpo pesou para não sair da cidade e Drogo foi sepultado na igreja que foi sua residência.MilagresRelatos de milagres atribuídos a Drogo começaram a surgir, devoção foi crescendo com o tempo e ele foi aclamado pelo povo como protetor dos pastores, das mulheres grávidas, dos doentes de hérnia, dos doentes de pedras nos rins e dores abdominais, porém a mais reconhecida de suas atribuições santas é ser consagrado como padroeiro das pessoas feias.Quer ver mais notícias de espiritualidade? Acesse nosso canal no WhatsAppOração para São DrogoTu: assim que chegou à vida dobrada, e fino como um medalhão de saltério (os que amam, dizem, em abril, manto azul, posando e posicionado em um gramado de rosas), sem mãe. Ela morreu ao dar à luz tu.No oeste, o canal se ergueu, mexilhão-índigo: o que é ter que perder? Perdoou os teus pertences, tu, peregrino pecador, caminhou para Roma em penitência. Novamente. Novamente.Nós somos pecadores, todos. E ainda quem deu algum obrigado ou ajuda – uma xícara de calor, um inglenook, assento? Quando a doença empolou teu rosto para flancos de lebres esfoladas, e ninguém suportaria olhar para ti.Tu te trancaste em uma cela de eremita. Portanto, o menor conforto serve para preservar nossas almas.
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