Hospital Estadual da Criança e do Adolescente realiza sua primeira captação de órgãos para doação

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), vinculado à Secretaria da Saúde de Goiás (SES), efetua sua primeira captação de órgãos. O procedimento resultou na doação dos rins de uma criança de 2 anos, que foi diagnosticada com morte encefálica, para um paciente no Rio Grande do Sul.

Com isso, a unidade se torna parte da rede estadual de doação de órgãos para transplantes, sob a coordenação da Central de Transplantes do Estado de Goiás.

Captação de órgãos

O diretor-geral do hospital, Divino Ronny Rezende Júnior, elogiou a generosidade dos pais da menina ao aceitarem a doação. “A unidade é referência em pediatria e que doações pediátricas atendem a uma lista nacional específica da pediatria, que atualmente tem cerca de 1, 3 mil crianças e adolescentes”, finalizou.

Ao consentir com o procedimento, o pai enfatizou a relevância de contribuir para salvar vidas. “Deixar um pedacinho dele em alguém é uma maneira de buscarmos conforto em meio à dor da perda. Queremos que ele seja lembrado como uma esperança para outras pessoas”, afirmou.

“A Gerência de Transplantes de Goiás vem atuando no fortalecimento das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, e o registro da primeira doação de órgãos nesta unidade demonstra a qualificação da equipe, o compromisso, a humanização do atendimento e o acolhimento aos familiares”, pontuou a gerente da Central de Transplantes de Goiás, Katiuscia Freitas.

A gerente também mencionou que a inclusão do Hecad na rede estadual de transplantes representa um progresso significativo para o estado e uma contribuição vital para a lista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). “A unidade é referência em pediatria e que doações pediátricas atendem a uma lista nacional específica da pediatria, que atualmente tem cerca de 1, 3 mil crianças e adolescentes”, finalizou.

A fila pediátrica é ainda mais sensível que a de adultos, pois o nível de aptidão para a doação considera, além da compatibilidade sanguínea, o peso e o tamanho do doador, fatores cruciais para o sucesso dos transplantes infantis. No Brasil, a doação de órgãos só acontece com o consentimento da família. Os pacientes aptos a doar são aqueles com diagnóstico por morte encefálica, vítimas de dano cerebral irreversível.

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