Policial penal é preso suspeito de envolvimento na morte de advogado em Rio Verde

No último domingo (2), um policial penal foi preso em Itaberaí, sob a acusação de participação no assassinato do advogado Cássio Bruno, ocorrido em outubro de 2024, em Rio Verde. Ele é suspeito de ter vendido a arma de fogo utilizada no crime.

A investigação tomou um novo rumo após a descoberta de um vídeo gravado pelo executor do assassinato, que permitiu a identificação da numeração da pistola usada. Com base nisso, em 14 de janeiro de 2025, o proprietário da arma, um CAC registrado, foi preso em Montes Claros de Goiás. Ele afirmou que havia vendido a pistola ao policial penal, que, na época, ocupava o cargo de diretor do presídio de Mozarlândia.

Durante o interrogatório, o policial penal apresentou uma arma de características semelhantes à do crime, tentando dificultar o trabalho da investigação. No entanto, a arma não era a mesma utilizada para matar Cássio Bruno. A Polícia Civil agora espera que a prisão do policial traga novas informações, ajudando a esclarecer outros detalhes e a identificar possíveis envolvidos no planejamento do assassinato.

Cássio Bruno foi assassinado a tiros na porta de seu escritório, no bairro Jardim Adriana, em Rio Verde. O crime foi registrado por câmeras de segurança, que mostram o pistoleiro descendo de um Fiat Uno, disparando quatro vezes contra o advogado e fugindo em seguida.

As investigações apontaram Mario Sérgio Ferrari como o mandante do assassinato. Ele teria ordenado a execução de Cássio devido a disputas envolvendo uma fazenda no Mato Grosso, avaliada em R$ 100 milhões, que havia sido comprada pelo advogado, mas estava irregularmente ocupada por Mario há cerca de 20 anos.

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