Professor é agredido por alunos após proibir uso de celular em sala de aula no DF

Um professor de 24 anos foi agredido por dois alunos de 17 anos após proibir o uso de celular em sala de aula, em um caso ocorrido na última terça-feira (18), no Distrito Federal. O incidente aconteceu em uma parada de ônibus próxima ao Centro Educacional Vale do Amanhecer, onde o docente leciona. A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal e ameaça.

O professor, seguindo a Lei nº 15.100/2025, que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas, pediu que um aluno entregasse o aparelho durante a aula. Diante da recusa, a equipe gestora da escola recolheu o celular, que foi devolvido ao término da aula.

Ao sair da escola, o professor foi seguido pelos dois estudantes até a parada de ônibus, onde foi agredido. Os alunos também danificaram a mochila e o notebook do docente.

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A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) confirmou o caso e informou que a direção da escola tomou as medidas cabíveis, incluindo o acionamento dos responsáveis pelos alunos. A Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) e profissionais de saúde ofereceram apoio ao professor e à comunidade escolar.

A SEEDF destacou que está articulando com o Ministério Público a realização de oficinas de mediação de conflitos e projetos educativos voltados à cultura de paz. A pasta reforçou que a direção da escola pode adotar medidas disciplinares em casos de descumprimento das normas.

O professor agredido foi transferido para outra unidade escolar, assim como os alunos envolvidos. A Polícia Civil continua as investigações e deve se manifestar após a conclusão do inquérito.

Lei nº 15.100/2025
Sancionada em janeiro de 2025, a lei proíbe o uso de celulares em salas de aula, recreios e intervalos em escolas públicas e privadas. No DF, a regra entrou em vigor em 10 de fevereiro, permitindo apenas a posse dos aparelhos, desde que desligados e guardados, exceto em casos de emergência.

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