Ailton era responsável pela falsificação dos cartões de vacinação


Busca por comprovantes falsos. “O pessoal estava comprando cartão de vacina em Uruguaiana [no Rio de Janeiro]”, relembrou Cid. “O medo era o que iria acontecer quando o presidente saísse, perseguição aos não vacinados”, explicou ele. Segundo Cid, nem ele nem Bolsonaro tinham a intenção de sair do país.

Cid já vinha tentando obter comprovantes falsificados por outros meios. Primeiro, conseguiu um comprovante de vacinação para sua mulher, Gabriela Cid, com a ajuda de um subordinado, a quem se refere como “Dos Reis”. “Dos Reis conseguiu esse cartão com um sobrinho que era médico [Farlei].” Ao tentar falsificar novos comprovantes pelo mesmo esquema ilegal, não obteve sucesso e acabou pedindo ajuda a Ailton.

Cid alega não saber origem do segundo comprovante falso. Ele disse que foi informado sobre a existência de um segundo comprovante de vacinação falso para Bolsonaro, esse especificava que o ex-presidente havia tomado a vacina em São Paulo. No entanto, ele relatou ter ficado em dúvida, já que a cidade registrada no sistema quando ele mesmo solicitou o documento a Ailton não seria a capital paulista.

PGR avalia denúncia contra Bolsonaro por caso de vacina. A equipe do procurador-geral da República, Paulo Gonet, está analisando se há evidências suficientes para apresentar denúncias relacionadas a suspeitas de fraude em certificados de vacinação. Gonet priorizou a denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado, considerando que havia elementos mais sólidos para sustentar essa acusação contra o ex-presidente e outros envolvidos.

Defesa de Bolsonaro

Defesa de Bolsonaro afirma que denúncia é “precária” e “incoerente”.”O presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, disse em nota.





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