Novo partido de esquerda “antiwoke” fracassa na eleição alemã


Anteriormente, o novo partido, já havia obtido resultados significativos nas eleições europeias de 2024 e um trio de eleições estaduais no leste alemão no mesmo ano.

Antes de lançar a BSW, Wagenknecht era uma figura proeminente da legenda A Esquerda, formada em 2007 em parte por remanescentes do antigo partido comunista da Alemanha Oriental e uma ala mais à esquerda que se separou do Partido Social-Democrata (SPD).

Nascida na antiga Alemanha Oriental, de uma mãe alemã e um pai iraniano, Wagenknecht, de 55 anos, havia sido justamente uma das fundadoras do partido A Esquerda, ao lado do seu atual marido, o ex-ministro Oskar Lafontaine, outro político conhecido por posições heterodoxas e pela dissidência partidária, e que rompeu com o SPD.

No entanto, Wagenknecht vivia às turras com seus antigos correligionários por causa da sua oposição à imigração ilegal e ao “identitarismo”. Ao deixar a legenda em 2024, Wagenknecht levou outros nove deputados consigo, abrindo uma crise existencial no seu velho partido.

Ao estrear em 2024 nas eleições europeias e três pleitos estaduais na Alemanha, a BSW se apresentou para o eleitorado com uma agenda heterodoxa: esquerdista em assuntos econômicos, porém mais próxima da ultradireita em questões como imigração e diversidade, além de defender uma reaproximação com a Rússia.

Wagenknecht deixou claro desejo de tentar atrair eleitores da classe trabalhadora que debandaram para o partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) nos últimos anos. Em discursos, Wagenknecht fez tanto críticas ao que chamou de “esquerdistas de estilo de vida” quanto ao desmonte do estado de bem-estar social.





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