Zema critica Justiça por “condenar e descondenar” e defende Bolsonaro



Ele ainda defendeu que Bolsonaro seja o candidato da direita para concorrer às eleições presidenciais de 2026 e criticou a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem vem tendo rusgas por conta da renegociação da dívida do estado com a União.

“Não sou jurista. Não sou advogado. Mas a nossa Justiça tem sido infelizmente pródiga em condenar e descondenar ao sabor do momento, o que é muito ruim”, disse em um evento no Rio de Janeiro nesta segunda (24).

Zema afirmou que as decisões tomadas pela Justiça brasileira a estão colocando “em total descrédito” e que todos devem ter direito à defesa e responder por eventuais erros.

Ele também indicou que pretende atuar diretamente na eleição presidencial do próximo ano, seja como candidato ou apoiando um nome da direita. E que Bolsonaro seria a melhor opção para a direita “caso elegível”.

“Todos os governadores de direita têm plena ciência disso. Na minha opinião estariam o apoiando. Então é aguardarmos a definição sobre o que vai acontecer com o processo dele ou não”, afirmou.

Bolsonaro, no entanto, segue inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda responde a outras investigações no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao longo da fala no evento, Zema fez críticas diretas a Lula e mencionou os sigilos impostos por ele e declarações do presidente sobre educação. Ele afirmou que o país tem um líder “que diz que estudar não é necessário”, sem detalhar a que se referia.

Por outro lado, durante a campanha eleitoral, Lula e Bolsonaro chegaram a discutir os sigilos durante um debate, em que o petista defendeu o fim de decretos impostos pelo ex-presidente.

“Tudo é motivo de sigilo, tudo é motivo de sigilo. Você sabe que isso tem perna curta porque vai acabar. Eu vou ganhar as eleições e quando chegar o dia 1º de janeiro [de 2023], eu vou pegar o seu sigilo e vou botar ao povo brasileiro saber porque você esconde tanta coisa. Afinal de contas, se é bom, não precisa esconder”, disse Lula a Bolsonaro à época.



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