Rótulo de “terrorista” dado por Trump a cartéis eleva risco de processos contra empresas


O risco de processo criminal também se aplica a empresas não norte-americanas com operações nos EUA, disse Stephen Reynolds, ex-promotor federal e atual sócio do escritório de advocacia Day Pitney.

No passado, o Departamento de Justiça acusou grandes empresas de fornecer apoio material a grupos que o governo dos EUA rotulou como terroristas, em casos em que as companhias pagaram as organizações para poderem continuar operando em territórios que controlavam.

Em 2022, a fabricante de cimento francesa Lafarge se declarou culpada em um tribunal dos EUA e concordou em pagar US$778 milhões em confisco e multas pelos US$5,92 milhões em pagamentos de sua subsidiária síria em 2013 e 2014, por meio de intermediários, ao Estado Islâmico e à Frente Al Nusra, após o início do conflito civil.

Os pagamentos da Lafarge aos grupos, designados como terroristas pelos EUA, tinham como objetivo permitir que funcionários, clientes e fornecedores da empresa passassem pelos postos de controle, permitindo que ela ganhasse US$70 milhões em receita de vendas de uma fábrica que operava no norte da Síria, disseram os promotores.

Listada na Suíça, a Holcim, que adquiriu a Lafarge em 2015, não respondeu a um pedido de comentário. A empresa disse em 2022 que a conduta “está em forte contraste com tudo o que a Holcim representa”.

Em seu memorando, Bondi disse que a unidade de suborno estrangeiro do Departamento de Justiça se concentraria em casos envolvendo cartéis e outros grupos criminosos transnacionais.





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