Professora é julgada por ‘assédio escolar’ na França após suicídio de aluna


Em uma declaração enviada à AFP por sua advogada, Marie Roumiantseva, a professora lembrou que não é “acusada da morte de Evaëlle”, mas que foi acusada de “supostos atos de assédio moral”, que ela nega.

Em 21 de junho de 2019, o pai de Evaëlle encontrou a jovem enforcada em sua casa em Herblay, perto de Paris. Meses antes, a adolescente tinha tentado atear fogo em uma viga da casa após um rompimento amigável.

Durante uma sessão dedicada ao assédio escolar, a professora pediu aos alunos que comentassem o que os incomodava em Evaëlle, para que ela pudesse se explicar depois. Mas a jovem começou a chorar e a professora, irritada, insistiu para que ela respondesse às perguntas. 

Agora, a professora é acusada de ter “humilhado regularmente” sua aluna diante da turma, de tê-la “isolado no fundo” da sala de aula e de ter “estigmatizado” a jovem “como vítima de assédio”.

Isso provocou “uma degradação muito importante nas condições de vida” de Evaëlle, que “ficou cada vez mais isolada”, segundo a juíza.

Desde 2021, a professora, de 62 anos, não pode dar aulas para menores e está obrigada a receber atendimento psicológico. 





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