vereadores aprovam que GCM vire Polícia Municipal


Nova nomenclatura foi apresentada como ajuste. Na justificativa do projeto, Edir argumenta que guardas municipais já são identificados como policiais na declaração do Imposto de Renda e também não podem exercer atividades nas quais são vetadas policiais —como a advocacia.

Atribuições da GCM não se alteram com mudança. Esse foi o entendimento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em parecer sobre o projeto emitido em 2018. Hoje, a guarda se destina ” à proteção da população da cidade, dos bens, serviços e instalações municipais, e para a fiscalização de posturas municipais e do meio ambiente”, segundo a Lei Orgânica do município.

Autora afirmou que alteração não terá custo para cofres públicos. Em reunião realizada na Câmara no último dia 25, Edir afirmou que a readequação de veículos e fardamento à nova nomenclatura se dará nas próximas compras a serem feitas pela guarda.

Vereadores defendem “significado forte” da mudança. Na mesma reunião, Murillo Lima (PP) e Fabio Riva (MDB) se posicionaram a favor do projeto, devido ao fato do texto aproximar a guarda de uma polícia.

Em fevereiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou municípios a criarem guardas que “atuem em ações de segurança urbana”. Entretanto, ficou definido que essa atuação não deve se sobrepor aos trabalhos desenvolvidos pelas polícias Civil e Militar.

Para STF, polícias municipais não podem investigar. Entretanto, o tribunal autorizou que entidades do tipo fiquem responsáveis por ações de policiamento e façam prisões em flagrante, por exemplo.





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