Homem põe fogo em casa da madrasta depois de 20 anos preso – 14/03/2025 – Mundo


Bombeiros foram atender ao chamado de uma casa em chamas na cidade de Waterbury, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos, quando encontraram um homem extremamente magro. Ele admitiu que ateou fogo ao local para escapar da madrasta, também resgatada, e afirmou que ela o mantinha preso em um quarto pequeno por 20 anos.

“Eu quero minha liberdade”, disse o homem aos bombeiros, tossindo devido à inalação de fumaça e sofrendo de outras lesões, de acordo com comunicado do Departamento de Polícia de Waterbury.

A polícia não revelou a identidade do homem, mas afirmou que ele tem 32 anos, mede 1,75 metro e pesa 31 kg. Documentos sobre o caso não mencionaram o pai biológico dele.

Na quarta-feira (10), quase um mês após o incêndio, a polícia prendeu a madrasta do homem, Kimberly Sullivan, 56. Dona da casa incendiada, foi ela quem ligou para a polícia e denunciou o incêndio.

A polícia disse que o enteado dela havia sido severamente abusado desde os 11 anos de idade. “O sofrimento que essa vítima suportou por mais de 20 anos é tão desolador quanto inimaginável”, disse Fernando Spagnolo, chefe de polícia de Waterbury, no comunicado.

Quando a polícia encontrou o homem, ele estava “extremamente desnutrido, seu cabelo estava emaranhado e desalinhado, ele estava muito sujo e todos os seus dentes pareciam estar podres”, de acordo com um depoimento prestado na terça no Tribunal Superior de Connecticut.

O homem foi levado a um hospital próximo, onde a polícia disse que ele foi intubado e recebeu o diagnóstico de síndrome de desnutrição, condição médica caracterizada pela perda extrema de peso, de massa muscular e massa corporal, muitas vezes acompanhada de fraqueza generalizada.

Os documentos também afirmaram que ele estava sofrendo de depressão e de transtorno de estresse pós-traumático e que estava funcionando em “um nível cognitivo adolescente”.

Na quarta, quando foi presa, Kimberly foi acusada de uma série de crimes, incluindo agressão, sequestro e aprisionamento ilegal, e foi colocada sob custódia do Departamento de Correção de Connecticut.

Durante a investigação, a polícia determinou que o enteado de Kimberly havia sido mantido em cativeiro em um quarto de 2,44 metros por 2,74 metros, que não era aquecido no inverno e não tinha ar condicionado no verão.

O advogado da madrasta, Ioannis Kaloidis, não respondeu a mensagem da reportagem em busca de comentários. Em entrevista a uma emissora de televisão local em Connecticut, ele chamou de absurdas as acusações contra Kimberly. Ele disse que ela nunca havia mantido seu enteado em cativeiro.



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