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Começa nesta quarta-feira, 12, a 16ª edição do In-Edit Brasil, o Festival Internacional do Documentário Musical, que acontece em vários espaços da capital paulista, e com parte da programação on-line, com filmes disponibilizados em plataformas parceiras durante o período da edição 2024.Para este ano, além dos melhores documentários musicais inéditos em circuitos comerciais, o festival traz como novidade a mostra especial “Música e Máquinas”, que aborda os sons feitos por aparelhos desde o início do século 20 até sua massificação nos quatro cantos do mundo.LEIA TAMBÉM:Festival de música traz artistas e projetos LGBT+ para BelémRádio 99 FM agita o verão em MosqueiroGlobo confirma data de estreia de documentário sobre Davi“Vamos fazer um especial que aborda as invenções eletrônicas na hora de fazer música. E a gente se baseia bem no começo do século 20, ou seja, a criação dos sintetizadores modulares, os primeiros equipamentos, e depois corta para uma coisa muito mais contemporânea, a bioarte, a galera que está se colocando chips para poder ter outras percepções”, falou Marcelo Aliche, diretor artístico do festival.O Panorama Brasileiro inclui as seções Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta um Som e Sessões Especiais. Foram escolhidos cinco títulos para a Competição Nacional, sendo quatro deles inéditos e que terão sua première brasileira durante o festival. O vencedor entrará no circuito In-Edit de Festivais e será apresentado pelo diretor ou diretora no In-Edit Barcelona 2024. São eles: “Black Future, Eu sou o Rio”, de Paulo Severo, sobre a banda underground carioca Black Future; “O Homem Crocodilo”, de Rodrigo Grota, sobre mundo e a imaginação de Arrigo Barnabé; “Terra de Ciganos”, de Naji Sidki, sobre a cultura cigana no Brasil; “Black Rio! Black Power!”, do diretor Emílio Domingos, que mostra a importância da cena musical e dos bailes black na luta por justiça racial e social durante a ditadura militar; e “Luiz Melodia, no Coração do Brasil”, de Alessandra Dorgan, sobre a trajetória do cantor e compositor Luiz Melodia.Quer ler mais notícias sobre entretenimento? Acesse o nosso canal no WhatsApp!“Do ponto de vista internacional, tem um uma enxurrada de nomes grandes esse ano. Destaco o filme do ‘Devo’, nosso filme de abertura, um ótimo filme que faz um paralelo entre a trajetória da banda e a história recente dos Estados Unidos, um resultado muito bom. O filme dos Rolling Stones com o Brian Jones é muito interessante também, porque traz um material de arquivo inédito, inclusive dados inéditos sobre a vida do Brian Jones, o que é muito bacana”, falou Marcelo.O Festival apresenta também a Mostra Brasil, que explora a diversidade da música brasileira em suas diferentes vertentes, como “Funk Favela”, de Kenya Zanatta, e “Viamão”, de Sérgio Pererê, Leandro Miranda e Gibran, ambos disponíveis on-line.A seção Brasil.Doc oferece uma seleção de documentários que mergulham em histórias e personagens marcantes da música brasileira, como “Eu Sou o Samba, Mas Pode me Chamar de Zé Ketti”, de Luiz Guimarães de Castro. Já o Curta um Som traz curtas-metragens com temas variados dentro do universo da música, como “Mborairapé”, de Roney Freitas, sobre um grupo de jovens rappers Guarani que vivem no bairro do Jaraguá (SP).A programação conta ainda com uma seleção de documentários internacionais inéditos no Brasil, a mostra Flashback, com filmes históricos, e uma intensa programação paralela que inclui debates, shows exclusivos, feira de vinil e entrevistas com diretores e artistas.Ao longo de 16 anos de festival, Marcelo Aliche acredita que o evento ajudou a melhorar o panorama do documentário musical brasileiro. “Quando a gente começou, eram poucas produções, também alguma coisa um pouco ingênua, os documentários eram muito engessados, de alguma maneira. Com o tempo, não só pelo festival, mas por toda evolução do mercado, as plataformas de streaming, principalmente, esse mercado abriu e tem muito mais oportunidades. E de alguma maneira a produção cresceu muito, a qualidade cresceu, de produção e artística. Aredito que a gente conseguiu de alguma maneira contribuir para a evolução do documentário musical brasileiro”, finalizou.De olho16º In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário MusicalQuando: 12 a 23 de junhoProgramação completa: https://br.in-edit.orgPlataformas on-line do festival:Itaú Cultural Play (itauculturalplay.com.br); Spcine Play (spcineplay.com.br);Sesc Digital (sescsp.org.br/ cinemaemcasa)ProgramaçãoFilmes disponíveis on-line por plataformaItaú Cultural Play“Funk Favela”, de Kenya Zanatta (Brasil, 2024, 71’); “Eu Sou o Samba, Mas Pode Me Chamar de Zé Ketti”, de Luiz Guimarães de Castro (Brasil, 2024, 89’); “No Rastro do Pé de Bode”, de Marcelo Rabelo (Brasil, 2023, 60’); “O Carnaval de Rua É Festa do Povo”, de Uilton Oliveira (Brasil, 2023,15’); “É D’Oxum: A Força Que Mora N’Água”, de Day Sena (Brasil | 2023 | 26’); “De Par Em Par”, de Tais Melo (Brasil | 2023 | 16’);Sesc Digital“Black Future, Eu Sou O Rio”, de Paulo Severo (Brasil, 2023, 77’); “O Homem Crocodilo”, de Rodrigo Grota (Brasil, 2024, 84’); “Andrés Godoy: El Arte De Perder”, deSebastian Saam (Chile/Alemanha, 2022, 71’); “Dusty & Stones”, de Jesse Rudoy (EUA, 2022, 83’); “I Dream Of Wires”, de Robert Fantinatto (Reino Unido / Canadá / Alemanha / EUA, 2014, 96’)Spcineplay“Germano Mathias – O Catedrático Do Samba”, de Caue Angeli e Hernani de Oliveira Ramos (Brasil,2023,70’); “Viamão”, de Sérgio Pererê, Leandro Miranda e Gibran (Brasil, 2023, 79’); “Mandinga, de Egler Cordeiro (Brasil, 2024, 100’); “Mborairapé”, de Roney Freitas (Brasil, 2023, 25’); “Pisa Na Tradição”, de Coraci Ruiz (Brasil, 2023, 24’); “Até O Último Sopro”, de Benjamin Medeiros (Brasil, 2023, 10’); “Sagrado Compor”, de Henrique Dantas e Marcelo Abreu (Brasil, 2023, 23’); “O Som Da Pele”, de Marcos Santos (Brasil, 2023, 25’)
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