Com 25,88% Goiás registra a sétima menor taxa de frequência escolar

A taxa de frequência escolar em Goiás encontra-se abaixo da média nacional, registrando 25,88% em comparação a 26,46% em todo o Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A taxa calcula a porcentagem de indivíduos de uma faixa etária específica que estão matriculados em alguma instituição educativa, abrangendo desde a educação infantil até o doutorado, ou mesmo em creches, em relação ao total de pessoas dessa mesma faixa etária.

As informações obtidas por meio do Censo de 2022, revelam que a presença escolar no estado é inferior em todos os níveis de ensino, com a maior diferença na faixa etária de 4 a 5 anos, onde a discrepância é de 9,2 pontos percentuais (86,7% no Brasil contra 77,5% em Goiás).

Nos municípios do estado, os índices apresentam variações. Rio Quente se destaca com as maiores taxas, alcançando 40,3%. Alto Horizonte (34,8%), Morrinhos (31,4%) e Piranhas (31,1%) também ocupam posições relevantes no ranking. 

Por outro lado, o índice mais baixo de presença escolar foi registrado em Cachoeira de Goiás, onde a média de alunos em sala de aula não chega a 16,5%. Além da cidade, os municípios de Jaupaci (16,7%), Itaguaru (16,8%) e Aloândia (17,0%) estão entre os que apresentam as menores taxas de frequência. 

No entanto, ao analisar as faixas etárias, algumas cidades se sobressaem, como Teresina de Goiás, Vila Boa, Santo Antônio de Goiás, Porteirão e Ipameri, onde as crianças de 6 a 14 anos têm 100% de presença nas aulas. 

Já os alunos com idades de 15 a 17 anos, que predominantemente estão no ensino médio, também são considerados, mas com números menos otimistas, sendo Nova Iguaçu de Goiás o único município a apresentar uma taxa de 100%.

A participação nas aulas é mais baixa entre os alunos com 25 anos ou mais. Os locais com os índices mais críticos são Perolândia e Avelinópolis, ambos com 0,8%, seguidos por Buriti de Goiás e Cachoeira de Goiás, que apresentam 0,7%, num patamar semelhante ao de Castelândia. As frequências mais baixas estão nos municípios de Itaguari, com 0,4%, e Córrego do Ouro, que tem o menor índice do estado, com apenas 0,2%.

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