Série aborda temas como “crenças, fé e saberes ancestrais”

Selecionada pelo Edital de Audiovisual Fomento Inciso I – Lei Paulo Gustavo, a série “Amazônidas”, composta por 5 episódios vai exibir histórias de comunidades quilombolas, populações negras, indígenas, ribeirinhas e LGBTQIAPN+.No episódio sobre as “Crenças”, os espectadores conhecerão as práticas espirituais e de cura de Nato Tupinambá, Pajé da Aldeia Cabeceira de São Pedro.Nato compartilhará sua conexão com a floresta e os rios, elementos centrais de sua vida e de sua prática de pajelança. “A floresta é a minha casa sagrada”, diz Nato, sintetizando a relação entre seu povo e o meio ambiente.VEJA TAMBÉM’Estômago 2′ é o filme mais premiado do Festival de GramadoRodrigo Santoro resgata fotos dos bastidores da série ‘Lost’One Piece: remake ganha primeiras imagens oficiaisAlém do pajé Nato, a equipe da Muruci Produções viajou até Monte Alegre, no Pará, para contar a história da professora e gestora escolar Ádria Fabíola Pinheiro de Sousa.Fomentadora da cultura popular da Amazônia e participante ativa do movimento negro na região, Fabíola desempenha um papel essencial na preservação e prática do Tambor de Mina, uma religião de matriz africana que carrega consigo a história, a espiritualidade e a resistência de seus antepassados.No episódio, Fabíola compartilhará sua visão sobre a importância da preservação dos saberes ancestrais: “O chão sagrado é meu porto seguro. Mamãe Oxum é minha fortaleza. Minha família é o meu alicerce e fazer o bem é o que me move”, afirma.Quer ler mais notícias de cinema? Acesse nosso canal no WhatsAppNeste episódio, os espectadores também conhecerão um dos maiores círios fluviais em devoção à Santo Antonio, realizado no município de Oriximiná (PA), por meio da história de Thamires Gemaque, que fortaleceu sua fé ao santo após o diagnóstico de autismo de seu filho.O diretor e proponente da série “Amazônidas”, antropólogo Diego Alano Pinheiro, ressalta a relevância de trazer à tona todas essas histórias: “Queremos que o público compreenda a profundidade das crenças e da espiritualidade que permeiam a vida das comunidades amazônicas. Todos os interlocutores são exemplos de como a cultura e a fé são fundamentais na preservação da identidade de um povo”, explica.”Amazônidas” deve ser lançada em dezembro de 2024.

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