Semede promove curso de artesanato na Usipaz do Bengui

Dar apoio a quem deseja aprender mais sobre arte pode mudar a vida de muitas pessoas. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em parceria com a Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), promove na Usina da Paz Pe. Bruno Sechi, no bairro do Bengui, em Belém, mais um curso de artesanato em malva amazônica (fibra têxtil sustentável), cultivada por agricultores de mais de 20 municípios, entre as regiões de Integração (RI) Guamá e Guajará, e também em outras regiões, desde o plantio da semente até a colheita.CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sedeme abre seletivo para vagas temporárias em BelémRenda Pará e Fundo Esperança retomaram pagamentosVinte moradores do entorno da UsiPaz se inscreveram na oficina, que começou na terça-feira (20) e se estenderá até sexta-feira (23). Ao final do curso, com carga horária de 32 horas, os alunos receberão certificado.A oficina faz parte do cronograma de cursos oferecidos pela Sedeme no âmbito do Projeto Usina da Paz, integrado ao Programa Territórios pela Paz (TerPaz), cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento socioeconômico sustentável, incentivando o empreendedorismo nas comunidades do entorno das Usinas.Agenda de cursos De janeiro a junho de 2024, o Núcleo Ter Paz Sedeme ofertou mais de 600 vagas em cursos, como a oficina de artesanato com fibra e fios de malva; capacitações, como Boas Práticas para Manipulação de Alimentos, Organizador Profissional de Ambiente, Empreendedorismo de Qualidade: Criando seu Próprio Negócio e Excelência na Prestação de Serviços.A Sedeme mantém uma agenda de cursos profissionais, por meio da Coordenadoria do Ter Paz Sedeme, em parceria com a Secretaria de Estado de Articulação da Cidadania (Seac) e outras instituições não governamentais, visando promover inclusão social, fomentar o empreendedorismo, gerar emprego e renda e estimular o desenvolvimento econômico sustentável nas comunidades do entorno das UsiPaz”, disse o titular da Sedeme, Paulo Bengtson.Sandra Sueli Santos, 52 anos, uma das participantes da oficina, contou que atualmente “trabalho na área de alimentação em um restaurante, e vejo a capacitação como uma oportunidade de empreender com a produção de artesanato, visando aumentar a renda da família”.Quer mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsAppAprendizado e renda Maria do Socorro Maciel Gomes, outra participante, disse que essa é sua terceira capacitação no âmbito do Programa TerPaz. “Já concluí um curso de corte e costura na Usina da Cabanagem, de arranjo de flores no Bengui, e agora o de Artesanato em malva. Já estou vendendo arranjos de flores, e o dinheiro das vendas estou investindo em material e ferramentas para aprimorar meu trabalho. Quando fiquei sabendo, logo garanti a minha inscrição. Estou muito satisfeita com o que estou aprendendo”, afirmou.A técnica da CTC Rosilene Santos, ministrante da oficina, informou que “durante as aulas ensino as técnicas de corte do tecido de malva, o uso correto das ferramentas, ajustes e pontos apropriados de costura, modelagem com o uso do fio de malva, costura, acabamento e customização das peças, incluindo bordados feitos com barbantes coloridos”.Ela também destacou que há uma técnica específica para o corte correto do tecido de malva e, caso não seja seguida, pode comprometer a qualidade do trabalho final. A fibra da malva, uma planta amazônica, tem suavidade, mas é resistente. É amplamente utilizada na produção de sacarias, artesanatos, bolsas, sacolas, necessaires, bonés, porta-joias, sousplat e outros itens de decoração.Apoio do Estado A Companhia Têxtil Castanhal (CTC) é apoiada pelo Governo do Pará, por meio da Sedeme. Criada em 1966, no município de Castanhal (Região Metropolitana de Belém), a maior fabricante de artigos de juta das Américas tem como principais produtos as sacarias para café, telas de artesanato, chapelaria e decoração, fios para tecelagem, indústria de calçados e artigos de armarinho.A CTC, que mantém filiais nos estados do Amazonas e São Paulo, é a maior fabricante de produtos de juta do Ocidente e líder de mercado no Brasil.
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