Médica Yasaman Kós Miranda é presa em Belém

Uma denúncia do Red Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Real LP, alegando ter sido vítima de um golpe de R$ 10 milhões, envolvendo documentos falsificados para garantir empréstimos com imóveis inexistente, deu início a investigações envolvendo o ex-cartorário Diego Kós Miranda e outros suspeitos por participação nesse esquema de fraudes milionárias. Diego Kós Miranda encontra-se foragido no momento e agora o caso ganhou um novo capítulo. Na manhã dessa quinta-feira (14), a esposa do ex-cartorário, a médica Yasaman Larissa Lujan Kós, foi presa durante operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em um hotel de Belém.A prisão da médica só foi possível por meio de realização de diversas diligências, onde através dessas buscas Yasaman foi localizada ainda na noite de quarta-feira (13), em um hotel na região metropolitana de Belém. Ela se hospedou no local utilizando nome de terceiros. O cumprimento efetivo do mandado de prisão preventiva foi realizado às 6h no apartamento em que se encontrava hospedada.Diante das circunstâncias, foi solicitada a presença de seu advogado, que a acompanhou em todos os atos até a sua apresentação na sede do GAECO.CONTEÚDOS RELACIONADOS:STF isenta Diego Kós Miranda de repasse excedentes ao TJPAPRF apreende armas e munições em rodovias federais do ParáUma outra situação que surgiu sobre o caso, foi que o portal ‘O Antagonista’ teria recebido um e-mail contestando a apresentação de um mandado oficial, o que o Ministério Público, por meio de nota, descredibiliza já que aponta que a ação foi realizada após a expedição do documento.Leia a nota completa:O Ministério Público do Estado do Pará, por meio de seu Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), realizou hoje, 14 de novembro de 2024, a prisão de Yasaman Larissa Lujan Kós Miranda, em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém, no contexto de uma investigação acerca de um complexo esquema de fraudes financeiras mediante a prática de estelionato, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e associação criminosa em larga escala que causou um prejuízo superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) a instituições financeiras nacionais.
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