“Foi terrorismo”, declara Jader Filho sobre ataque ao STF

Um ataque com explosivos resultou em uma morte em plena Praça dos Três Poderes, espaço central dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do Brasil, na noite da última quarta-feira (13).Já nesta quinta-feira (14), autoridades e especialistas se posicionaram acerca do ocorrido em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro das Cidades, Jader Filho, foi enfático ao tratar sobre o assunto, classificando o episódio como um ato de terrorismo.CONTEÚDO RELACIONADO:Explosões perto do STF: o que se sabe até o momentoATAQUE: Vídeo mostra ação de homem em frente ao STF; vejaHomem que se explodiu falou de teoria falsa sobre o Marajó em mensagensA declaração foi dada durante coletiva de imprensa no fórum Urban 20 (U20), o maior encontro de prefeitos do mundo, que antecede a cúpula dos chefes de Estado do G20, a qual será realizada nos próximos dias, no Rio de Janeiro.Jader Filho chamou a atenção para que o país reflita e repense as ações que devem ser tomadas diante de situações como essa. O ministro das Cidades do Governo Federal ressaltou que o Brasil não pode continuar “colocando combustível” em atos desta natureza.Quer mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no WhatsApp!”Se eventos como esse continuarem acontecendo, obviamente o Brasil vai ter que mudar a sua forma de enxergar a questão do terrorismo, porque o que nós vimos ontem foi um terrorismo. Então, a gente precisa, como país, refletir, para que eventos como esse não venham se repetir”, afirmou Jader Filho.ATAQUE AO STFNa noite de quarta-feira (13), por volta das 19h30, duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Uma delas aconteceu próximo à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e a outra no entorno da Câmara dos Deputados. O suposto autor dos ataques morreu após detonar um dos explosivos próximo ao corpo. O caso é investigado pela Polícia Federal.O homem, que pouco antes havia detonado o próprio carro a cerca de 300 metros da Esplanada dos Ministérios, já foi candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina e esteve no STF em agosto.Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, era chaveiro e disputou a eleição de 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desativou outros oito explosivos encontrados na região da Praça dos Três Poderes entre a madrugada e manhã desta quinta-feira (14). O corpo do autor do ataque só foi removido por volta das 9h, mais de 12 horas após o atentado.
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