Inclusão e acessibilidade

A tecnologia está se tornando cada vez mais acessível e inclusiva graças ao desenvolvimento da inteligência artificial e das tecnologias assistivas. Assistentes virtuais têm sido uma ferramenta muito importante que ajuda a tornar a tecnologia mais acessível e inclusiva para pessoas com deficiência visual ou motora.

As assistentes virtuais continuam a oferecer oportunidades e novas maneiras de vivenciar o mundo. Os recursos de acessibilidade que elas geram ajudam as pessoas a ficarem mais conectadas, mais entretidas e serem mais independentes. A capacidade de ativar funções com comandos de voz simples e o número crescente de dispositivos de casa inteligente compatíveis – atualmente são mais de 800, incluindo lâmpadas, plugues, interruptores e dispositivos diversos – têm permitido que cada vez mais PCDs utilizem as assistentes em suas rotinas.

Uma pesquisa realizada pela Hibou Pesquisas & Insights, encomendada pela equipe de Dispositivos e Serviços da Amazon no Brasil, mostra que 91% das pessoas com deficiência conhecem a tecnologia de assistentes virtuais, uma em cada três usam todos os dias, e duas em cada três relatam impactos positivos em suas vidas.

Realizada em maio de 2024, com 488 pessoas com deficiência e cuidadores (em menor porcentagem), a pesquisa abrangeu o Brasil todo, incluindo todas as classes sociais e idades (a partir de 16 anos). 42% dos respondentes moram sozinhos, um sinal de que a tecnologia colabora para a autonomia nessa realidade.

As assistentes são uma solução para pessoas com deficiência motora. Essas tecnologias permitem que os usuários interajam com dispositivos e aplicativos usando apenas a voz, sem tocar em botões ou teclas. É especialmente útil para pessoas com mobilidade limitada que não conseguem mover as mãos ou os dedos.

Além disso, elas também podem ser integradas a tecnologias de controle de voz, permitindo que os usuários controlem dispositivos domésticos inteligentes e outros dispositivos apenas com a voz. 

A criadora de conteúdo Ana Clara Moniz, possui uma doença rara e depende de ajuda física para exercer as suas atividades diárias, e ela explica que a assistente virtual possibilitou que ela morasse sozinha. “Eu sempre quis morar sozinha, mas era muito grande o medo que eu tinha, por não saber como isso seria, por não saber como exatamente poderia funcionar”, explica. “Eu confesso que eu sempre estou presente, de alguma forma, junto da Alexa. E aí eu uso muito coisas mais simples, como acender as luzes”.

O que para muitas pessoas é conveniência e ganho de tempo, para pessoas com deficiência é independência. Seja para ouvir músicas, acionar alarmes ou controlar a casa, 50% dos PCDs questionados utilizam assistentes virtuais. Desses, metade usa Alexa e as funções mais utilizadas por eles são: reprodução de música (58%); controle de casa inteligente (46%); configuração de alarme e timers (49%); notícias (43%); configuração de lembretes (42%); comunicação (40%); criação de rotinas automatizadas (29%); fazer compras ou controlar pedidos (24%); e leitura de texto em voz alta (22%). 

“Quando a gente pensa numa tecnologia, numa Alexa nesse caso, pode parecer que seja uma coisa superficial, mas para pessoas com deficiência, a tecnologia, ela sai do lugar superficial e passa a ser essencial. Então, hoje eu moro sozinha, óbvio, né, ainda tem muita coisa que eu gostaria que a Alexa fizesse comigo e me ajudasse a fazer, mas eu sinto que ela me possibilita muita coisa, não só a Alexa, mas a tecnologia em geral”, finaliza a criadora de conteúdo. 

A tecnologia por voz a serviço da inclusão e qualidade de vida de pessoas com deficiência já é uma realidade e há ainda muitas oportunidades de descoberta. Tanto que 55% dos entrevistados relacionam assistentes virtuais com ‘Acessibilidade’, ‘Praticidade de uso’ e ‘autonomia no dia a dia’.

Assistentes virtuais e saúde se unem

A partir deste mês, uma das maiores assistentes virtuais do mundo, com o apoio do Hospital Israelita Albert Einstein, irá fornecer explicações sobre as causas, sintomas e prevenção de diversas doenças de saúde, reforçar o apoio à saúde do cliente e fornecer uma comunicação significativa e relevante.

As informações ​​incluem áreas como neurologia, infectologia, cardiologia, oncologia, gastroenterologia, gastroenterologia, ginecologia, doenças autoimunes e reumatológicas, além de saúde ocular e mental. Neste primeiro momento já estão disponíveis mais de 900 conteúdos aprovados pelo Einstein, e os assuntos são definidos com base nos temas que os brasileiros mais consultam. Até o final de 2024, a expectativa é que estejam disponíveis mais de 1.500 temáticas validadas.

Segundo Lucas Gandia, integrante da comunicação do Hospital Einstein, foi um trabalho contínuo, que não para e que segue, de produção e atualização. A princípio, são sugeridas as condições mais buscadas pelo brasileiro do site de buscas, por produtores.

“Montamos uma equipe de redatores, jornalistas, todos com experiência na área de saúde, com passagem por grandes veículos ou editorias de saúde, e também montamos um time de aprovadores, de médicos, para validar tecnicamente essa informação. Que consegue garantir uma informação correta, precisa e ao mesmo tempo com a experiência desse time de relatórios e jornalistas, uma linguagem acessível, didática e que possa ser assimilada com a população. 

Lucas Gandia – 

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