Hamas entrega primeiras reféns após acordo de cessar-fogo

Autoridades de Israel informaram que três reféns mantidas pelo Hamas foram entregues neste domingo (19) à Cruz Vermelha, em cumprimento ao acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza, que entrou em vigor nesta manhã. Em contrapartida, Israel se prepara para liberar 90 prisioneiros palestinos nas próximas horas.As reféns Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher foram levadas de Gaza para o território israelense, onde serão submetidas a avaliações médicas. Gonen, de 24 anos, havia sido sequestrada durante um festival de música atacado pelo Hamas em outubro de 2023. Damari, de 28 anos, e Steinbrecher, de 31 anos, foram capturadas em suas casas no kibutz Kfar Aza, ao sul de Israel.O governo israelense publicou uma mensagem de boas-vindas às três mulheres nas redes sociais. A libertação foi transmitida ao vivo, com acompanhamento de familiares e apoiadores na Praça dos Reféns, em Tel Aviv.

Scenes when three #Israeli hostages were handed over to Red Cross!#Gaza #GazaCeasefire pic.twitter.com/jKHzlAck7z— M. Tahir Khan (@Mtahirkhan78) January 19, 2025Conteúdo relacionado:Metade dos americanos apoia deportação de imigrantes ilegaisDetalhes do acordoSegundo o acordo, 33 reféns israelenses serão libertados nesta primeira etapa da trégua, que tem previsão de durar ao menos seis semanas. Durante esse período, as negociações devem avançar para uma nova fase, que incluiria a liberação de todos os reféns e discussões sobre o encerramento do conflito.Quer mais notícias internacionais? acesse o nosso canal no WhatsAppO início do cessar-fogo sofreu atraso. Prevista para as 8h30 (horário local), a trégua começou apenas por volta das 11h15, após o Hamas entregar a lista dos reféns ao governo israelense. Nesse intervalo, ataques aéreos atingiram Gaza, causando novas mortes.Impacto do conflitoA guerra entre Israel e o Hamas, iniciada após ataques do grupo a Israel em 7 de outubro de 2023, resultou em mais de 46.800 mortes na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde local. Em Israel, os ataques deixaram 1.200 mortos e levaram ao sequestro de 251 pessoas, de acordo com dados do Exército israelense.

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