Exportações de cafė alcançam 8,1 milhões de sacas, uma alta de 33,5%

Mesmo com o cenário desafiador, o segmento de cafés especiais se mantém promissor. Jacques Jamil diz que a busca por sustentabilidade e inovações no processamento tem sido uma tendência.” Práticas agrícolas sustentáveis, buscando métodos que minimizem o impacto ambiental. Explora novas técnicas em processamento para realçar diferentes perfis sensoriais dos cafés, oferecendo novas experiências aos consumidores”, afirma o presidente da Sincafé.

Dessa forma, vale ressaltar que os cafés de qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis responderam por 17,5% das exportações totais brasileiras entre janeiro e novembro de 2024, com a remessa de 8,112 milhões de sacas ao exterior. Esse volume é 33,5% superior ao registrado nos 11 primeiros meses do ano passado.

Atualmente estima-se que cerca de 5% a 10% de todo o consumo brasileiro já seja de cafés especiais. Certamente, um consumidor regular de café, já se deparou com algum produto como este em cafeterias, restaurantes, hotéis, na internet e em diversos supermercados.

Ainda sim, Ongaratto, a produção desses grãos de alta qualidade também foi afetada, mas o mercado continua aquecido. “A quantidade de cafés especiais é proporcional ao tamanho da safra, ou seja, uma safra menor vai ter menos cafés especiais. E uma safra com problemas climáticos e uma qualidade de café inferior também produziu menos café especial.”

“Esse mercado tende a ter um aumento ainda maior que o café tradicional. Com a redução na produção e a qualidade inferior do grão, houve menor oferta. Mas é uma tendência de consumo, o consumidor buscar melhores grãos com melhores qualidades, né? Mas ele não vai ficar também imune a esse aumento de preço que é uma tendência aí global”, finaliza o economista.

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