Polícia descobre esquema de produção de atestados falsos

A Polícia Civil de Marabá, no sudeste paraense, desarticulou um esquema fraudulento de produção de atestados médicos falsos, apresentados por funcionários de empresas da cidade. Toda a ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (12).De acordo com informações da Polícia, empresários da cidade procuraram a instituição para denunciar a suspeita de que os funcionários das empresas estavam apresentando atestados médicos falsos emitidos pelo Hospital Municipal de Marabá, levantando a suspeita dos mesmos. A par de tais informações e de posse dos documentos, os policiais civis intimaram os profissionais de saúde (médicos que constavam nos atestados com carimbo, assinatura e CRM), os quais negaram qualquer emissão de documento de escusa ao serviço, por questões relacionadas à saúde de trabalhadores, ademais, não reconheceram como sendo suas as assinaturas dos respectivos atestados. Veja também:Vídeo: “Chicão da Revemar” é baleado e morre em quintalApós ser baleada por marido, empresária morre no ParáVereador é preso suspeito de mandar matar parlamentar no PADurante a investigação, foram chamados alguns colaboradores que apresentaram os atestados, corroborando estes a versão já sabida pela equipe policial: que os atestados eram falsos. Foi chamado então o homem identificado como Ricardo Fonseca Feitosa, intimando-o a comparecer na sede policial. De início, houve certa resistência por parte do investigado, mas a equipe policial logrou êxito em encontrar na caixa de lixo situada nas adjacências públicas do condomínio em que reside o suspeito (Total Ville), carimbos e atestados com o nome de dois médicos atuantes na cidade de Marabá, vinculando a emissão dos atestados aos seus nomes e ao hospital municipal de Marabá. O homem então confessou a prática delituosa: manipulava os carimbos na sua residência e confeccionava atestados médicos falsos, vendendo-os a valores que variavam entre R$ 40 a R$ 70. “As investigações continuam para melhor elucidação dos fatos e preservação da moralidade pública e da boa administração”, declarou a nota emitida pela Polícia Civil.Ele não foi preso, mas irá responder por pelo crime de “Falsidade Documental”.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.