Yeltsin quebra recorde mundial e conquista ouro nos 1.500m

Em meio a tantas histórias de superação e conquistas, o esporte paralímpico se destaca como um campo onde a resiliência e a determinação humana brilham com intensidade ímpar. É nesse cenário desafiador, onde cada vitória simboliza não apenas uma conquista individual, mas também um triunfo coletivo, que surgem exemplos inspiradores de dedicação e força de vontade. E foi justamente nesse ambiente que, mais uma vez, o nome de Yeltsin Jacques ecoou, trazendo orgulho e admiração ao alcançar um feito extraordinário nas Paralimpíadas de Paris.Com uma performance impecável, o paratleta de Mato Grosso do Sul se tornou bicampeão olímpico nos 1.500m T11 e quebrou o recorde mundial da prova nesta terça-feira (3) nas Paralimpíadas de Paris. Yeltsin Jacques, que tem deficiência visual, completou a prova em 3min55s82, superando sua própria marca de 3min57s60, estabelecida nas Paralimpíadas de Tóquio 2020. Além do ouro de Yeltsin, o Brasil celebrou mais uma medalha no pódio, com Júlio Agripino conquistando o bronze. O etíope Yigzaw garantiu a prata.CONTEÚDO RELACIONADOParalimpíadas: Brasil fecha a segunda (2) com mais ouros e no top 5Gabrielzinho bate recorde em eliminatória da nataçãoÉ Ouro! Júlio Cesar ‘mói’ bate recorde mundial nos 5.000mO resultado da prova de 1.500m foi uma revanche para Yeltsin, que havia ficado com o bronze nos 5.000m T11, enquanto seu compatriota Júlio Agripino levou o ouro com recorde mundial. Agora, os papéis se inverteram, reafirmando a força do Brasil nas competições de meio fundo e fundo do atletismo paralímpico.Quer mais notícias das Paralimpíadas? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.”Na semifinal já mostramos para o que viemos, foi uma prova fantástica. Repetir o feito de Tóquio e ainda bater o recorde mundial novamente… Estou muito feliz com todo o trabalho”, declarou Yeltsin, ainda emocionado. Ele também destacou os desafios que enfrentou durante o ciclo paralímpico, incluindo uma lesão e uma virose que prejudicou seu desempenho nos 5.000m. No entanto, ele celebrou o feito ao lado de Júlio Agripino e reforçou o papel do Brasil como uma potência emergente no atletismo paralímpico.Nascido com baixa visão, Yeltsin já havia conquistado dois ouros em Tóquio nos 1.500m e nos 5.000m T11. Com as vitórias em Paris, ele agora soma quatro medalhas paralímpicas, além de cinco medalhas em Mundiais, das quais duas são de ouro. Sua trajetória é inspiradora para futuras gerações de atletas paralímpicos, como ele mesmo ressaltou.VEJA MAIS:
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