Ari Barros responde declarações e “detona” Hélio dos Anjos

O Paysandu anunciou o retorno do técnico Márcio Fernandes e está prestes a oficializar a volta do executivo de futebol Felipe Albuquerque. No entanto, os antigos ocupantes desses cargos continuam sendo notícia.Os conflitos nos bastidores do Papão parecem não ter fim, mesmo com a saída dos profissionais envolvidos. Desta vez, o ex-executivo Ari Barros resolveu responder às declarações do ex-técnico Hélio dos Anjos.Conteúdo Relacionado:Paysandu acerta retorno de “polêmico” executivo de futebolMárcio Fernandes é o novo treinador do PaysanduMárcio Fernandes tem números melhores que Hélio dos Anjos25ª rodada: diferença do Paysandu pro Z-4 cai para 2 pontosO embate entre os dois já era de conhecimento público e culminou na demissão de Ari. Na última coletiva, antes de também deixar o clube, Hélio não economizou críticas ao antigo executivo.Confira o que disse Hélio dos Anjos:“Chegou um momento que passei a ser condenado por tomar decisão e quem toma decisões atinge. Depois de 20 dias, a imprensa fomenta e joga indireta para mim, com o título ‘Ninguém pode ser maior que o Paysandu. Eu não sou maior que o clube, mas enquanto estiver no Paysandu, o departamento de futebol terá comando. Aqui não é lugar para preguiçoso, de pessoas que estavam fazendo coisinhas que, para mim, são antiéticas”, destacou.

“Forçar a profissionalização de um filho, no dia a dia, nunca estava presente. Na véspera do jogo contra o Brusque, estava com seu analista, jantando e discutindo a minha situação no Paysandu com o empresário de outro treinador. Só que eles foram tão burros, que fizeram isso há 400 metros da minha casa. Quando eu tomei a decisão de que eu não trabalho (com ele, Ari), o clube que toma decisão, mas eu não trabalho mais nunca com ele, que usa a imprensa para autoelogio”, ressaltou.

“Sabe os motivos do Paysandu jogar sete partidas fora de casa no Campeonato Paraense? Ele (Ari) nos representou. O congresso técnico abre para discutir, bate-papo e, enquanto o Papellin (executivo do Clube do Remo) trabalhava brilhantemente e o presidente do Água e o Castanhal, discutindo, o meu representante estava dormindo. Sabe quem jogou isso na minha cara? A FPF. Quando cobrei da Federação ocorreu isso”, finalizou. 

Confira a nota de Ari Barros na íntegra:”Lamentavelmente, vejo-me obrigado a elaborar essa nota, com tristeza e indignação, para responder às ofensas que o Sr. Hélio dos Anjos fez à minha pessoa e à minha família, em sua inaceitável “entrevista coletiva”, quando, ao invés de cumprir a sua função e se concentrar nos problemas do clube, decidiu me atacar para desviar o foco.Em primeiro lugar, registro que sou executivo de futebol há seis anos e conquistei em todos os clubes por onde passei. Em todos os clubes, deixei a marca de profissionalismo, dedicação, compromisso, trabalho sério e amizade.Acesse nosso canal de Esportes no WhatsApp.Sobre meu filho, ele tem a carreira dele e minha conduta de pai é de apoio aos anseios profissionais dele. Nunca fiz nada além de apoiar o meu filho na sua trajetória, sendo que a fala do Sr. Hélio dos Anjos nesse aspecto fala muito mais do caráter dele, do que de mim. Da mesma forma que o filho dele o acompanha, o meu também, o que foi feito com autorização da diretoria.Quanto ao aluguel do meu carro, que estava parado e sem uso, foi uma situação excepcional, que só me diz respeito e ocorreu para ajudar, de imediato, na solução de um problema.Por outro lado, quem me conhece, sabe que sou um trabalhador incansável, que sempre cumpro as regras estipuladas por minha diretoria, e me dedico muito para atingir, de forma ética, os objetivos do clube que defendo, sendo lamentável a conduta de distorcer fatos para tentar denegrir a minha imagem, silenciando sobre o conjunto do trabalho exitoso desenvolvido que levou o Paysandu ao acesso à Série B e aos títulos do Campeonato Paraense e da Copa Verde, em menos de um ano.Ainda sobre minha ética, destaco que, como Executivo de Futebol, é da minha função falar com todos do ambiente do futebol, escutar propostas dos agentes do esporte e levar elas para a Diretoria, mas não tratei com empresário sobre a demissão de Hélio, embora pudesse fazer isso, a qualquer momento, sempre levando em consideração o desejo da Diretoria, a quem sou subordinado, e o melhor caminho para uma instituição do tamanho do Paysandu.A verdade é que a arrogância não respeita as pessoas nem a hierarquia, que quem se autopromove é o Sr. Hélio dos Anjos e esse é o histórico dele, que atacou e tentou subverter as coisas, em vários clubes por onde passou, tentando ser maior que a instituição e de quem chamava de “amigo”.Não tenho inimigos, não quero ter e sempre defendi equilíbrio e justiça na distribuição dos bichos dos jogos, sendo as falas do Sr. Hélio dos Anjos uma tentativa de enganar pessoas do bem e voltar elas contra mim.Hélio ainda me condena por exercer o direito de levar minha família para um jogo na Paraíba, minha cidade natal, e ter utilizado, por alguns dias, de minha licença paternidade, para ficar com meu filho, o que não considero um erro.Óbvio que devo ter cometido erros, mas sei do meu valor e da minha índole. Tenho a consciência tranquila de que dei o melhor para não desmerecer a confiança da diretoria e fazer o Paysandu crescer como clube, pois, acima de tudo, tenho uma família e um Deus para honrar.O Paysandu tem um grupo de jogadores de caráter e tenho certeza de que serão capazes de recolocar o clube no caminho das vitórias. Basta a união de todos e o apoio da Fiel Bicolor.Toda a lamentável conduta do Sr. Hélio dos Anjos, seja antes ou depois da minha saída do Paysandu, há um mês, será tratada, daqui por diante, pelos meus advogados, que estão autorizados a tomar todas as medidas judiciais cabíveis.”

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