Apresentadora diz que alcoolismo causou demissão da Record

Jornalista e apresentadora, Keila Lima, 54, trabalhou na Record de 2000 a 2005. Ela era uma das apresentadoras do programa Note e Anote quando foi demitida da emissora. Mas o que não se sabia até o momento era a causa da demissão da apresentadora.Após 19 anos, a jornalista desabafou e explicou o porquê do desligamento na Record e disse que o vício em álcool a fez perder o cargo na emissora. Keila ressaltou que o episódio foi decisivo para que ela pudesse tratar o alcoolismo. Em entrevista ao podcast Tagarelando, a jornalista disse que o chefe a chamou e falou para ela que a bebida iria matá-la e em seguida a orientou que buscasse tratamento. “Ele falou: ‘Keila, vou te mandar embora porque você vai morrer. Enquanto você tiver dinheiro você vai morrer, então vou deixar você sem dinheiro para ver se você para [de beber]'”, declarou. Segundo a apresentadora, na época ela consumia cerca de 10 garrafinhas de vodca por dia, uma de vinho e duas de cerveja e não se dava conta do vício. “Eu não percebia [que bebia tudo isso]. Só percebi quando falei [para o médico] o que eu bebia”, afirmou. Quer mais notícias sobre Entretenimento? Acesse nosso canal no WhatsAppKeila lembrou que a principal mudança do álcool foi em sua aparência. Ela passou de 64 kg para 88 kg. “O problema foi fisicamente. Inchei muito e as pessoas começaram a perceber. Os comentários eram nas minhas costas e, na época, eu estava indo bem na emissora. Sabe como é: existem pessoas mais para atrapalhar do que ajudar. Nunca ninguém falou: ‘Keila, você está precisando de alguma coisa?’, destacou.Após procurar ajuda médica, a jornalista disse que teve que enfrentar uma dura batalha para vencer o alcoolismo e explicou que quando decidiu parar de beber, comprou uma garrafa de vinho, guardou e todo dia cheirava a garrafa porque estava acostumada com o álcool. “Tinham noites que eu acordava de madrugada com o gosto de bebida na boca, tinham noites que eu não conseguia dormir, outras que sonhava que estava bebendo, foi horrível. Os seis, sete primeiros meses foram um transtorno”., desabafou. “Tinha me conscientizado que aquilo ia me destruir porque tinha perdido a coisa que eu mais gostava, que era trabalhar. Fiquei um tempão sem trabalhar, porque as pessoas não confiam em você. Depois, quando quis voltar para a Record, não consegui porque ninguém acreditava em mim. Mas não deixei a peteca cair, fui fazendo as coisas até voltar, mas comecei literalmente do zero, porque todas as portas se fecharam, não conseguia colocação”, declarou.
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