Israel mata bebê brasileira no Líbano

Fatima Abbas, brasileira-libanesa de 14 meses morreu em um bombardeio em Beirute, capital do Líbano, realizado no sábado (2). Já é a terceira vítima brasileira com menos de 18 anos morta pelo Estado fascista de Israel

Jesse Lisboa | Redação


O Estado fascista de Israel matou a bebê brasileira-libanesa Fatima Abbas, de 14 meses, em um bombardeio que atingiu Beirute, capital do Líbano, no sábado, dia 2. A morte da menina foi confirmada nesta segunda-feira pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro. Segundo familiares, Fatima é a terceira brasileira vítima dos bombardeios de Israel no Líbano. Todas as vítimas tinham menos de 18 anos.

O avô da menina, Ali Abbas, relatou que ela estava em sua cadeirinha, no banco de trás do carro, quando um fragmento de míssil a atingiu na região abdominal. O impacto foi fatal para a criança, enquanto seus pais, que também estavam no veículo, sofreram ferimentos leves. A família aguardava repatriação para o Brasil, procedimento que vinha sendo coordenado pelo consulado brasileiro.

Expansão imperialista contra o Líbano

Desde o dia 18 de setembro, diante do episódio das explosões provocadas por “pagers explosivos” — aparelhos de comunicação usados em hospitais libaneses, Israel intensificou seu projeto de expansão escancaradamente no Oriente Médio.

Em 23 de setembro, uma série de ataques aéreos no Sul do Líbano resultou em 550 mortes em um só dia. No domingo, 29 de setembro, bombardeios em Beirute e outras cidades deixaram mais de cem mortos e quase 400 feridos, atingindo regiões centrais e áreas residenciais. Explosões também afetaram hospitais, provocando o colapso do sistema de saúde libanês.

Nota do Itamaraty

Em nota, o Itamaraty lamentou a perda da criança e condenou a escalada de violência. No entanto, não mencionou a adoção de medidas concretas para romper relações diplomáticas ou acordos comerciais com Israel. Quantos mais precisarão morrer para que o governo brasileiro corte relações com Israel?

Importante lembrar que o exército brasileiro fechou contrato de R$ 1 bilhão com a empresa Elbit Systems, uma das maiores fabricantes de armas e sistemas militares de Israel, que lucra com massacre em Gaza. Um drone dessa mesma empresa foi responsável por um bombardeio que matou sete trabalhadores voluntários que distribuíam comida para o povo palestino.

É preciso pressionar o Ministério das Relações Exteriores e todo o governo brasileiro a romper relações diplomáticas com o Estado nazifascista de Israel. O regime sionista de Israel oferece ao próprio povo e aos vizinhos da região apenas uma crescente dependência dos interesses ao imperialismo norte-americano e europeu. A defesa de uma Palestina livre e o fim dos conflitos no Líbano e no Iêmen tornaram-se bandeiras urgentes para os povos do mundo.

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