Propostas do novo presidente dos EUA para o agro preveem redução dos custos dos insumos

A eleição nos Estados Unidos, com foco na liderança do setor agrícola, poderá ter impactos significativos no setor de fertilizantes. A queda nos preços das commodities agrícolas, como trigo, milho e soja, já está afetando a renda dos produtores rurais, com uma previsão de queda de US$ 40 bilhões nas margens de lucro das fazendas norte-americanas em 2024.

O novo presidente, Donald Trump, propôs uma série de medidas que impactam diretamente o setor agropecuário, incluindo a redução de custos de energia e fertilizantes. Ele promete cortar impostos e barreiras regulatórias, o que pode diminuir os custos de produção no campo, especialmente para insumos como fertilizantes e defensivos, que têm sido encarecidos por políticas de transição energética.

Trump também defende a redução da dependência dos Estados Unidos de fornecedores externos, como a China, e busca aumentar a produção interna de produtos agrícolas, incluindo biocombustíveis como o etanol, com foco na exportação. Sua política energética pretende eliminar restrições no mercado de petróleo, gás natural e carvão, o que pode reduzir os custos de energia e, por conseguinte, os custos de produção de fertilizantes, que dependem de derivados do petróleo. Essa abordagem pode aliviar os custos operacionais para os produtores de fertilizantes nos EUA, além de aumentar a competitividade do setor agrícola americano no mercado global. 

Além disso, Trump promete focar em reformas regulatórias que visam a redução das exigências para o setor agrícola e a implementação de medidas que possam aumentar a resiliência no campo, como a expansão da infraestrutura e o acesso a novas tecnologias, incluindo a biotecnologia. Essas mudanças podem acelerar a inovação no setor e permitir um uso mais eficiente dos recursos, com impactos diretos na produção de fertilizantes e na sustentabilidade da produção agrícola dos EUA. E no Brasil, o que está se fazendo para o agro? Sendo acusado de fascista pelo próprio governo.  

Fonte: Global Fert 

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