Morre jovem que sofreu queda do segundo andar do Armazém do Campo

Virgínia Gazola, jovem de 26 anos e natural do Rio Grande do Sul, faleceu neste domingo (17) após sofrer uma queda de mais de seis metros do segundo andar do Armazém do Campo, localizado na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu no dia 9 de novembro, quando ela se apoiou em um gradil que acabou cedendo.

Após a queda, Virgínia foi inicialmente socorrida e levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar. Em seguida, foi transferida para uma unidade particular, onde permaneceu em coma induzido e em estado grave até seu falecimento. Segundo os bombeiros, o imóvel está irregular junto ao órgão e não conta com autorização para promover eventos de reunião de público, apenas para atuar como comércio.

A morte de Virgínia foi lamentada por diversas instituições, incluindo o Diretório Acadêmico de Engenharia Geológica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e o Armazém do Campo. O Diretório Acadêmico expressou sua tristeza através de uma nota, destacando a perda de uma colega geóloga e enviando condolências à família e amigos. “Nós da comunidade geológica estamos profundamente tristes com a partida de nossa colega e nos solidarizamos com todos os seus entes queridos”, afirmou a mensagem.

O Armazém do Campo também se manifestou com pesar, compartilhando sentimentos de dor e oferecendo apoio à família e amigos. “É com grande tristeza que nos solidarizamos com os familiares e amigos de Virgínia. Nossos sentimentos e desejamos força neste momento tão difícil”, afirmou o estabelecimento em nota.

Virgínia, que havia se mudado para o Rio de Janeiro neste ano após ser aprovada em um concurso da Petrobras, era formada em Geologia pela UFPel, onde cursou a graduação entre 2013 e 2018. Além disso, trabalhou como perita criminal na Polícia Civil de Minas Gerais antes de seguir sua carreira na área de petróleo.

Após o acidente, o Armazém do Campo anunciou o fechamento temporário de suas portas para a realização de uma inspeção e reparos na estrutura do local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a edificação foi parcialmente interditada e está proibida de realizar eventos com público. O espaço segue autorizado apenas para o comércio, com um prazo de 90 dias para regularização das condições do imóvel.

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