Vídeo: Polícia desmantela esquema de estelionato digital

Na última sexta-feira (22), a Polícia Civil do Pará, por meio da Operação Dolos, desmantelou um esquema de estelionato digital que atuava na região do Lago de Tucuruí. Liderado por Anacleto Holanda, conhecido como Saíd, o esquema utilizava plataformas falsas de investimento para atrair vítimas com a promessa de retorno financeiro de até 3% ao dia.Saíd foi preso no município de Breu Branco, onde operava o esquema com auxílio de ferramentas tecnológicas para criar sites fraudulentos. Segundo as investigações, os golpistas atraíam vítimas oferecendo lucros rápidos. No primeiro investimento, os retornos eram entregues, mas, em aportes maiores, os valores eram retidos sem possibilidade de saque, causando grandes prejuízos.Durante a operação, cerca de 20 agentes cumpriram um mandado de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, recolhendo dispositivos eletrônicos como notebooks, tablets e celulares. Esses equipamentos serão periciados para comprovar o envolvimento no esquema, que gerou prejuízo estimado entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões na região.Veja também:PM prende suspeitos de tráfico interestadual no sul do ParáO que levou o traficante “Talibã” a um confronto mortal?Vídeo: casal é preso por tráfico de drogas em MarabáUma das vítimas relatou ter perdido R$ 200 mil. No passado, Saíd já havia sido condenado no Maranhão, em 2014, por um golpe semelhante, que causou perdas de mais de R$ 20 milhões com a plataforma “Sudbook”. Ele também é investigado por crimes parecidos no estado de Goiás, onde teria acumulado milhões em lucros ilícitos.Os crimes atribuídos ao investigado incluem estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A polícia segue analisando os materiais apreendidos, enquanto o suspeito aguarda julgamento sob prisão preventiva.Impacto na regiãoA operação é um marco na repressão aos crimes digitais na região sudeste do Pará, que tem sido alvo de golpistas especializados em fraudes eletrônicas. A ação reforça a importância de cuidados ao investir em plataformas desconhecidas e a necessidade de denúncias para coibir práticas ilícitas.
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