Pele criada no Brasil é destaque em revista científica

A Nature, uma das mais importantes e renomadas revistas científicas do mundo, deu destaque a uma invenção brasileira. Uma pele artificial criada via impressora 3D e desenvolvida por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).O estudo foi publicado na última segunda-feira (11) e detalha como a Human Skin Equivalent with Hypodermis (Equivalente à Pele Humana com Hipoderme, em tradução livre) foi concebida.A criação também contou com especialistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade do Porto (Portugal), que trouxeram análise de dados e otimização de técnicas de bioimpressão.Propósitos da pele artificialA pele artificial foi desenvolvida para reduzir testes em animais e dar melhor assistência a queimados. Como o material tem caraterísticas muito semelhantes às da pele humana, ele pode ser utilizado em tratamentos e testes de medicamentos. Inclusive, a pele artificial já está sendo utilizada em um teste na Holanda.Quer mais notícias do mundo? Acesse nosso canal no WhatsAppTrata-se de uma análise sobre as características da pele de diabéticos, pois sua cicatrização é mais difícil que a de pessoas que não têm a doença e possui maior risco para amputações dos membros inferiores.

Em comunicado, a coordenadora do estudo, Ana Carolina Figueira, explicou que “a inclusão da hipoderme não apenas replica a arquitetura da pele humana, mas também permite o estudo aprofundado de processos biológicos de forma mais precisa e ética”.

A pesquisa do material vem sendo realizada desde 2021 e os pesquisadores já haviam desenvolvido, anteriormente, outros tecidos, como um curativo para recuperação de áreas lesionadas em corações de pessoas que sofreram infarte.

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