Lendário manto de Alexandre, o Grande, é achado na Grécia

A figura de Alexandre Magno (356 a.C. – 323 a.C.), ou Alexandre, o Grande, é uma das mais espetaculares da história humana. Alexandre é considerado por grande parte dos historiadores como um dos maiores estrategistas militares do mundo antigo e o edificador de um dos maiores impérios que o mundo já viu.Alexandre era filho do rei Felipe II, da Macedônia, um reino que ficava ao norte de Tebas; teve como preceptor o filósofo Aristóteles e foi um grande admirador de civilizações orientais, em especial dos persas, com os quais travou suas batalhas mais importantes.O lendário rei da Macedônia e faraó egípcio, aproveitou muito a honraria macedônica e tinha como sua marca a vestimenta inteiramente de roxo. Veja também:Vídeo: banheiro de Alexandre, o Grande, é achado na GréciaDesfecho impactante da saga de Alexandre, o GrandeDecifrado manuscrito que fala sobre Alexandre, o GrandeO autor grego antigo Eohippus de Olynthus relata que Alexandre usava roxo quase todos os dias e, raramente, deixava a vestimenta, similar a uma túnica, em seus aposentos e, agora, um novo estudo aponta que, finalmente, uma das vestimentas mais icônicas do monarca pode ter sido encontrada.Chamada de chiton ou sarapis, foi achada com outros itens do rei que estavam no túmulo de seu meio-irmão, Filipe III Arrideu. O novo estudo foi publicado no Journal of Field Archaeology.O chamado Grande Túmulo de Vergina, se encontra no norte da Grécia, foi escavado originalmente em 1977. O local reúne os restos mortais de diversos parentes de Alexandre, contudo, precisou aguardar até o final de 2023 para que as identidades fossem confirmadas.Como relata o IFLScience, houve um interesse especial no sepultamento conhecido como Túmulo Real II, que tem um baú dourado (chamado larnax) que possui os ossos de Filipe III, armaduras e objetos de Alexandre.Entre esses itens, está, um material roxo e branco que pensavam ter sido utilizado para envolver os ossos de Arrideu. Mas, durante novo estudo, feito por Antonis Bartsiokas, da Universidade Demócrito da Trácia (Grécia) concluiu algo totalmente oposto.Quer mais notícias internacionais? Acesse nosso canal no WhatsAppO pesquisador revisou várias análises moleculares e microscópicas do tecido e chegou à conclusão de que, na verdade, trata-se de um tecido de algodão tingido de roxo com parte central branca, possível mente branqueada com o mineral huntita.Segundo Bartsiokas, “a descrição física se encaixa exatamente na descrição nas fontes antigas do sagrado mesoleucon sarapis persa que pertenceu ao faraó e ao rei Alexandre, o Grande”. O pesquisador foi além, dizendo que a peça é “o objeto mais precioso da antiguidade”. VEJA O VÍDEO:
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