Prefeitura de Salvaterra é alvo de operação do MP do Pará

Salvaterra, no Arquipélago do Marajó, é uma das cidades mais visitadas da região. Com praias paradisíacas e ambientes acolhedores aos turistas, é bastante visada para quem não quer viajar muito, pois fica a cerca de uma hora de viagem de Belém, atravessando a Baía do Marajó.Em Salvaterra, agentes do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) deflagraram uma operação que cumpriu mandados de busca e apreensão na Prefeitura Municipal, administrada pelo prefeito Carlos Alberto Santos Gomes, mais conhecido como Seu Carlos (PSD).CONTEÚDO RELACIONADO:Polícia Militar desmonta ‘rinha de galos’ em SalvaterraPC prende dupla por estupro coletivo e roubo em SalvaterraA Operação Perspicuus, realizada na terça-feira (3), visa apurar possíveis irregularidades administrativas, omissões de transparência pública e potenciais atos de improbidade praticados pela Prefeitura Municipal de Salvaterra.Segundo o MPPA, de acordo com a apuração realizada pela Promotoria de Justiça de Salvaterra, a prefeitura deixou de lançar no Portal da Transparência uma despesa de R$ 310 mil feita com uma empresa de construção civil.Quer mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp!A prefeitura ainda deixou de registrar a aplicação de uma quantia de meio milhão de reais, oriunda de uma emenda parlamentar destinada à construção e ampliação de unidades de saúde em Salvaterra.De acordo com o MPPA, o objetivo dos agentes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI) era realizar a apreensão de documentos físicos e digitais, além de equipamentos e suportes digitais de armazenamento cujo conteúdo se relacionasse com as duas despesas investigadas.No entanto, a equipe que cumpriu a decisão judicial encontrou todas as caixas e pastas referentes aos anos de 2023 e 2024 vazias. Foi apreendido somente o extrato de empenho, sem a indicação detalhada da despesa, além de um extrato bancário que comprova a transferência de um dos valores.Conforme o MPPA, a documentação apreendida será objeto de análise pela Promotoria de Justiça de Salvaterra. Até o momento, as investigações seguem sendo realizadas. A prefeitura não se manifestou sobre o ocorrido.
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