Estudante de SC representará Brasil em simulações da ONU no EUA

O estudante Rafael Belli, do ensino médio de Blumenau, alcançou um feito notável ao ser aprovado para participar de duas das mais renomadas simulações da Organização das Nações Unidas (ONU) no mundo: a Harvard Model United Nations (HMUN) e a Yale Model United Nations (YMUN).

Ambas as conferências acontecerão nos Estados Unidos e reunirão jovens de todo o planeta em uma experiência que mescla diplomacia, estratégia e visão global.

Rafael foi selecionado para integrar uma das delegações brasileiras no evento, onde terá a oportunidade de debater questões globais ao lado de estudantes de elite de diversas nações.

Na Yale MUN, ele estará no Comitê Especial (Specialized Body), representando líderes políticos em um cenário fictício que se passa após 100 anos de guerra. Sua missão será propor soluções para reconstrução social e econômica, apoiar as vítimas do conflito e prevenir futuras crises globais.

Já na Harvard MUN, Rafael enfrentará o desafio de debater no Comitê de Narcóticos, abordando o tema crítico da “Crise do Fentanyl”. Esse problema, que afeta milhões de pessoas no mundo, exige discussões profundas sobre políticas públicas, estratégias de saúde e segurança internacional.

As simulações da ONU e seu papel no empreendedorismo jovem

As Model United Nations (MUN), ou Simulações da ONU, são eventos educacionais que permitem aos estudantes desempenharem o papel de diplomatas em comitês semelhantes aos da ONU.

Esses encontros são mais do que uma prática acadêmica; são verdadeiras plataformas de empreendedorismo intelectual, onde os jovens desenvolvem habilidades essenciais como liderança, negociação, pensamento crítico e oratória.

Participar de uma MUN é, em essência, uma oportunidade de empreender soluções para problemas globais, e Rafael está se preparando intensamente para isso.

Durante as férias de verão, ele dedicou horas ao estudo de documentos oficiais da ONU, decisões de cortes internacionais e políticas governamentais sobre temas como dependência química e reconstrução pós-guerra.

Além do preparo técnico, as conferências exigem alta organização pessoal, já que durante grande parte dos debates o uso de dispositivos eletrônicos é proibido. Assim, cada participante deve levar suas pesquisas impressas e estar pronto para defender suas ideias com base em argumentos sólidos.

Fazer parte destas simulações é um imenso aprendizado para mim. Através delas descubro a fundo não só sobre os problemas e grandes discussões da política internacional, mas também sobre a cultura, a história e as leis de diversos países ao redor do mundo. A experiência de simular é muito imersiva. Adentramos um mundo de diplomatas onde culturas, leis e acordos que se acumularam durante anos estão de repente sobre nossos ombros. Ver o mundo sobre a perspectiva de uma pessoa com outra lente cultural (ou pelo ao menos tentar) enriquece o repertório. Por isso, creio que essas simulações / MUN serão algo que levarei para a vida, através de experiências que vivi e pessoas que conheci durante essa jornada“. Destaca Rafael

Rafael embarcará para os Estados Unidos no dia 21 de janeiro, carregando consigo não apenas o orgulho de Blumenau, mas a responsabilidade de representar o Brasil em um cenário internacional. Para quem deseja acompanhar a jornada e aprender mais sobre as simulações da ONU, o jovem compartilha conteúdos e atualizações pelo Instagram @rafael_mbelli.

O post Estudante de SC representará Brasil em simulações da ONU no EUA apareceu primeiro em Economia SC.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.