A polêmica em rorno da USAID: De Evo Morales a Elon Musk e Donald Trump

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) tem sido alvo de controvérsias ao longo dos anos, enfrentando desde expulsões em países latino-americanos até propostas de desmantelamento por líderes norte-americanos.

Em 2013, o então presidente da Bolívia, Evo Morales, expulsou a USAID do país, acusando-a de interferência política e de minar seu governo. Morales afirmou que a agência tinha “fins políticos mais do que sociais” e que estava conspirando contra sua administração.

Atualmente, a USAID enfrenta novos desafios internos. O bilionário Elon Musk, designado pelo presidente Donald Trump para liderar um painel de redução de gastos federais, anunciou planos para fechar a agência, alegando que ela está “além de qualquer conserto”. Musk afirmou que Trump concorda com essa decisão.

A USAID é responsável por uma parcela significativa da ajuda humanitária global. Em 2023, destinou US$ 72 bilhões em assistência mundial, representando 42% de toda a ajuda humanitária rastreada pelas Nações Unidas em 2024.

A possível dissolução da USAID tem gerado preocupações entre organizações internacionais e especialistas em ajuda humanitária, que temem um impacto negativo em programas essenciais ao redor do mundo. Além disso, críticos argumentam que o fechamento da agência poderia abrir espaço para a influência de outras potências globais em regiões vulneráveis.

A trajetória da USAID reflete as complexas dinâmicas da política internacional e as diferentes percepções sobre o papel dos Estados Unidos na assistência global. Enquanto alguns líderes veem a agência como uma ferramenta de influência política, outros a consideram vital para o desenvolvimento e a estabilidade em diversas partes do mundo.

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