Mabel promete ser “parceiro” da Câmara em primeira sessão da nova Legislatura

Nesta terça-feira (4/2), durante a primeira sessão da 20ª Legislatura da Câmara de Goiânia, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), prometeu ser “parceiro” do Parlamento, em sua gestão.

Ele se dirigiu aos vereadores afirmando que os parlamentares são fundamentais para o desenvolvimento da cidade. Mabel ainda destacou que os vereadores podem contar com ele tanto para aprovar quanto para negar propostas com “muita liberdade”, garantindo que todas as ações da Prefeitura serão realizadas em conjunto com o Legislativo.

Ele também destacou sua trajetória de 20 anos no parlamento, onde atuou como deputado estadual e federal, reforçando sua experiência e compromisso com o diálogo.

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Apesar do tom amistoso e do discurso de colaboração, muitos vereadores ainda demonstram cautela em relação ao prefeito. Ao O HOJE, alguns parlamentares caracterizam o “jeito” do prefeito como “arrogante” e que isso deve atrapalhar a relação com o Parlamento.

Mabel detalha medidas da sua gestão

O prefeito também detalhou uma série de medidas para sua gestão. Entre os principais pontos, destacou a redução de custos com a FUNDAC e maternidades, afirmando que o contrato com a FUNDAC será reduzido em 40%.

Ele também criticou os altos valores pagos por partos e a ociosidade de 83% no centro cirúrgico da maternidade Dona Iris, prometendo uma auditoria completa para revisar contratos e otimizar gastos. Além disso, Mabel abordou a situação do aterro sanitário, cujos custos mensais de 12 milhões de reais considerou insustentáveis, e anunciou planos para investir em um aterro mais eficiente, com solução prevista em até um ano.

Mabel também falou sobre as nomeações de cargos públicos, enfatizando a prioridade para critérios técnicos, mesmo com espaço para indicações políticas. Ele citou que seis dos sete nomes indicados por vereadores para unidades de saúde foram reprovados por falta de qualificação.

Sobre a taxa de lixo, o prefeito prometeu reduzir o custo anual de 1 bilhão para 300 milhões de reais e criar um sistema mais justo para desonerar quem não pode pagar integralmente. As medidas buscam eficiência na gestão e redução de impactos financeiros para a população.

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