Entenda a torção ovariana que levou à morte da influenciada Laleska Alexandre

A torção ovariana ocorre quando o ovário, e às vezes a trompa de Falópio, gira em torno de seus ligamentos de sustentação, interrompendo o fluxo sanguíneo para essas estruturas. Inicialmente, essa distribuição envolve o retorno venoso, levando à congestão e ao edema. Com a progressão da torção, o fluxo arterial também pode ser afetado, resultando em isquemia e, eventualmente, necrose do tecido ovariano se não houver intervenção adequada.

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Os sintomas incluem dor pélvica intensa e súbita, geralmente acompanhados de náuseas e vômitos. A dor pode ser localizada no lado da torção ou ser difusa. Outros sinais podem incluir taquicardia, febre e sensibilidade abdominal.

O diagnóstico é baseado em sintomas clínicos e confirmado por exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal com Doppler, que pode mostrar um ovário aumentado ou uma massa ovariana e fluxo sanguíneo diminuído ou ausente. O tratamento é cirúrgico e visa destruir o ovário para restaurar a perfusão sanguínea. Em casos de necrose ou tecido não viável, pode ser necessária a remoção do ovário afetado.

A torção ovariana é uma emergência médica que requer diagnóstico e intervenção rápida para preservar a função ovariana e prevenir complicações graves.

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