
Desde sábado à tarde, moradores da Capital não conseguem fazer ligações para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) devido a um erro da operadora de telefones Oi com o sistema da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Durante este quatro dias, moradores do município não tiveram contato com o serviço de urgência público responsável por atender vítimas que necessitam de atendimento médico de urgência.
De acordo com a SMS, em nota para a imprensa, um erro de comunicação entre a linha da Oi e o sistema da prefeitura não estava direcionado às pessoas que ligavam para o 192. Contudo, a operadora afirmou nesta quarta-feira (26) que enviou uma equipe técnica para resolver o problema. Contudo, a equipe de reportagem do jornal O HOJE tentou fazer a ligação três vezes, porém o número nem chegou a discar e a ligação foi interrompida na hora.
De acordo com Robson Azevedo, diretor financeiro do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) afirmou em vídeo nas redes sociais da organização que tal situação é um “absurdo” para a Capital. “Os goianienses estão a mais de 40 horas sem o serviço do Samu. Isso é um absurdo, a Capital que tem mais de um milhão e meio de habitantes não tem o serviço de resgate que sempre foi exemplo para todos nós” relata.
Já para a presidenta do sindicato, Franscine Leão, também nas redes sociais, alega que isso é mais uma tentativa de um desmonte do Samu em Goiânia pela prefeitura para a privatização do serviço.
Enquanto isso, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistemas Único de Saúde de Goiás (SindSaúde) foi à Brasília nesta quinta-feira (27) em audiência ao Ministério da Saúde. A reunião foi solicitada pela deputada federal Adriana Accorsi (PT) para denunciar o suposto desmonte do Samu pela prefeitura de Goiânia.
Ao lado dos representantes federais, também sentaram o deputado estadual Mauro Rubem (PT) e a presidente do sindicato, Néia Vieira. Segundo a dirigente do sindicato, não é algo novo o movimento que a prefeitura faz com o serviço de saúde. “A gestão de Goiânia está prejudicando diretamente a vida dos cidadãos ao desmontar propositalmente um serviço essencial como o Samu”, afirma.
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