Cacá Diegues: Cineasta morre aos 84 anos no Rio de Janeiro

Movimento característico brasileiro, o Cinema Novo marcou a sétima arte por inovações estéticas e roteiros instigantes para a época. Porém, uma de suas vozes mais importantes acaba de partir.A família do cineasta Cacá Diegues confirmou sua morte nas primeiras horas desta sexta-feira (14). Ele tinha 84 anos e faleceu após complicações na recuperação de uma cirurgia.Leia tambémDe Gabriela até Bacurau, Gal deu voz ao Brasil nas telasConceição: escritor paraense de fora da ABL foi ‘burrice’Nascido em Maceió, o alagoano vivia no Rio de Janeiro desde os seis anos de idade. Ao lado de nomes como Glauber Rocha e Paulo Cesar Saraceni, ele fundou o Cinema Novo, em um descontentamento do grupo com o mercado cinematográfico fortemente influenciado por Hollywood, em detrimento da identidade brasileira nos telões nacionais,Com mais de 20 filmes no currículo, Cacá esteve à frente de títulos como Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é Brasileiro” (2003). Sua última obra foi a adaptação “O Grande Circo Místico” (2018), baseado em trabalho de Jorge Amado.Quer ler mais notícias do Brasil e do mundo? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!Cacá já havia recebido homenagens no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, em 2012, e pela escola de samba Inocentes de Belford Roxo, da qual foi tema do enredo de 2016. Ele ocupava a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2018, quando foi eleito para o lugar do amigo Nelson Pereira dos Santos.O cineasta era pai de quatro filhos e deixa três netos. Desde 1981, ele era casado com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães.
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