Justiça argentina ordena prisão de líderes de Mianmar por crimes contra rohingyas


No texto, a juíza estima que os fatos denunciados constituem “crimes que violam os direitos humanos reconhecidos em diferentes instrumentos do direito penal internacional, firmados pela maioria dos países a nível mundial”.

Os rohingyas, que são majoritariamente muçulmanos, procedem de Mianmar, um país de maioria budista, onde estão sujeitos a um regime similar ao apartheid, segundo a ONG Anistia Internacional.

Desde 2017, muitos deles viram-se obrigados a fugir da perseguição e da violência para a Malásia, um país mais rico e de maioria muçulmana, ou para campos de refugiados em Bangladesh, onde vivem cerca de um milhão deles.

A juíza Servini solicitou que os funcionários e ex-funcionários birmaneses sejam intimados a depor no âmbito da investigação e que, dada a “escala penal” dos supostos crimes, “será preciso ordenar sua captura internacional”.

A ordem afeta o comandante em chefe do Exército, Min Aung Hlaing; seu imediato, Soe Win; bem como Htin Kyaw, que foi presidente de 2016 a 2018, e Aung San Suu Kyi, em sua qualidade de “conselheira de Estado” entre 2016 e 2021. No total, são 25 indivíduos, 22 deles da estrutura militar.

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