Veja como são as casas emergenciais para desabrigados do RS

Com a situação de calamidade no Rio Grande do Sul, o Governo disponibilizará casas emergenciais provisórias para famílias desabrigadas.Cada residência terá 18,9 m², com capacidade para até cinco pessoas. Todas as unidades também contarão com placa solar com capacidade para iluminação e para carregar eletroportáteis.As unidades temporárias terão 2,83 m de altura, 5,68 m de comprimento e 3,32 m de largura. Nelas haverá quatro janelas de ar e porta com fechadura. Por dentro, haverá uma cortina que poderá ser utilizada para dividir o espaço em dois ambientes.O piso será de lona, que poderá ser removível e lavável. Elas serão armadas ao ar livre, mas os serviços comunitários como cozinha e refeitório estarão em um galpão coberto.Conteúdo relacionadoAvião de pequeno porte cai em movimentada via de São PauloAvião usado por deputados de Goiás sofre acidente ao pousarEconomista e ex-deputada Conceição Tavares morre aos 94 anosO modelo de residência já é utilizado em Roraima, para refugiados venezuelanos.A montagem das residências é relativamente simples, e pode ser feita em aproximadamente seis horas. As residências são feitas de painéis de plástico.As unidades serão instaladas nos municípios de Porto Alegre e Canoas, em cinco Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) com capacidade para até 3.700 famílias. Atualmente, 67,3 mil pessoas estão em abrigos no estado.“Os CHAs são uma alternativa transitória e mais digna para os gaúchos que estão em abrigos provisórios aguardando as moradias definitivas anunciadas pelo governo federal“, afirmou o vice-governador e coordenador do gabinete de crise, Gabriel Souza, durante a formalização dos centros na quinta-feira (6).Poderão ficar nos locais pessoas que perderam as casas e estão em abrigos provisórios. A seleção será realizada pelas prefeituras locais. Também caberá ao poder público municipal o fornecimento de água, saneamento e energia elétrica.Ainda não há uma previsão para quando os CHAs estarão funcionando, mas isto deve acontecer 20 dias após contratação da empresa que executará este serviço.Quer ver mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsAppA Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) é que vai prover a instaladora dos centros.Os centros devem ter ambientes para crianças, animais de estimação, cozinha, lavanderia, fraldário e lactário, espaço para assistência médica e social, além de banheiros, segundo o governo do rio Grande do Sul.Boa parte destes serviços ficarão instalados em um galpão no mesmo terreno das unidades habitacionais.A gestão dos espaços será da Organização Internacional para as Migrações (OIM) que também fará a limpeza, cuidará das atividades de integração e alimentação.Além das residências temporárias, famílias em situação de pobreza extrema deverão receber R$ 400 por mês em auxílios, além de um auxílio reforma.Atualmente, o governo estadual contabiliza 845 abrigos onde estão 67,3 mil pessoas. Para atender a demanda, além das casas temporárias serão concedidos o aluguel social no valor de R$ 400 por mês para famílias em pobreza extrema e um auxílio reforma.O governo também considera que algumas famílias voltarão para as respectivas residências e outras poderão migrar para outras localidades.Outras casas provisórias também foram anunciadas nesta sexta-feira (7). São estruturas de construção modular em chassi metálico. Elas têm 27 m² e serão 500, distribuídas nas localidades: Eldorado do Sul (250), Região Metropolitana (100) e Vale do Taquari (150).Estas moradias terão 1 dormitório, sala com cozinha conjugadas e banheiro, além de mobiliário planejado e eletrodomésticos. Para a instalação delas, é necessário um terreno de 10 x 6m.
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