Em meio à polarização, Gonet implica Bolsonaro no golpe sem exageros


Bolsonaro nega, por exemplo, ter ciência do plano Punhal Verde e Amarelo, destinado a assassinar, ou “neutralizar” no jargão militar, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes.

A impressão do plano no Palácio do Planalto e a simples presença de Bolsonaro, do general Mário Fernandes (o articulador do plano) e de seus comandados no local, ao mesmo tempo, efetivamente não prova nada.

Mas as evidências reunidas por Gonet vão além do que apontava a PF.

Ele levanta uma mensagem enviada por Fernandes a Cid dois dias depois do suposto encontro entre eles e Bolsonaro, referindo-se a reunião que o general teria tido com o então presidente.

“Durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou o dia 12, pela diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo. Mas aí na hora eu disse, pô presidente, mas o quanto antes, a gente já perdeu tantas oportunidades.”

Cabe lembrar que o procurador-geral é o acusador. Serão os juízes —no caso os ministros do Supremo— que vão decidir se as evidências reunidas são suficientes e se Bolsonaro é culpado ou não.





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