Sob risco de demissão, Nísia mantém agenda à frente do Ministério da Saúde


O Ministério da Saúde negou, nesta quinta-feira (20), que a titular da pasta, Nísia Trindade, tenha tratado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre sua possível substituição no comando da pasta.

“Trata-se de uma fake news a informação de que a ministra esteve em reunião com o presidente Lula na tarde desta quinta-feira (20) para discutir sua substituição no comando da pasta. As notícias de que a ministra teria convocado uma reunião com a equipe para comunicar sua saída também são falsas. Não houve qualquer comunicado a respeito do tema”, afirma a nota enviada à imprensa.

O ministério também informou que a ministra segue cumprindo normalmente sua agenda de compromissos.

“O Ministério da Saúde informa que a ministra Nísia Trindade cumpre agenda no estado de São Paulo e continua trabalhando normalmente. Nesta sexta-feira (21), a ministra estará em Maringá, no Paraná, para a entrega de 10 leitos de UTI no Hospital da Criança e para uma visita ao Parque Tecnológico Industrial da Saúde”, diz o comunicado.

A declaração ocorre em meio a rumores de que o presidente Lula busca sugestões de nomes para substituir Nísia.

A CNN apurou que o petista já estava insatisfeito com a ministra. No entanto, segundo aliados do presidente, a decretação do estado de emergência pelo governo de São Paulo, em razão do aumento de mortes por dengue, teria sido o fator determinante para a possível substituição.

De acordo com relatos obtidos pela CNN, Lula tem solicitado a aliados próximos sugestões de nomes tanto técnicos quanto políticos.

A nota do ministério reforçou ações realizadas sob a gestão de Nísia, como a ampliação da cobertura vacinal, o acesso gratuito a 100% dos medicamentos e insumos do programa Farmácia Popular e o fortalecimento da atenção básica, entre outras iniciativas.

A saída da ministra é considerada praticamente certa, segundo aliados de Lula. Antes de tomar uma decisão definitiva, no entanto, o presidente pretende se reunir com Nísia para discutir questões relacionadas à crise da dengue.

Entre os principais cotados para assumir o cargo está Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais



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