Justiça Eleitoral de SP torna Pablo Marçal inelegível por 8 anos



A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou, nesta sexta-feira (21), o empresário Pablo Marçal (PRTB) por suposto abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da primeira Zona Eleitoral, declarou o ex-coach inelegível por oito anos, a partir de 2024. Marçal pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) contra a decisão.

O PSB e o Psol, partido do então candidato Guilherme Boulos, acionaram a Justiça Eleitoral após Marçal divulgar nas redes sociais que venderia vídeos de apoio a candidatos a vereador com “perfil de direita” mediante doação de R$ 5 mil para sua campanha.

Segundo o entendimento do magistrado, ficou “configurado abuso de poder midiático pela relevância e aptidão para influenciar e distorcer a formação da vontade política dos eleitores em benefício do candidato ao efetuar publicação em sua página de rede social”.

Marçal já declarou que pretende disputar a presidência da República em 2026. “Serei candidato a presidente pelo PRTB em 2026. O empreendedorismo é a chave para libertar o nosso povo e fomentar o desenvolvimento econômico”, afirmou o empresário no início do ano.

No ano passado, o ex-coach ficou em terceiro lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo. O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) foram para o segundo turno. Nunes foi reeleito com 59,35% dos votos válidos.

Boulos compartilhou a notícia da inelegibilidade de Marçal no X com a legenda: “Aqui se faz, aqui se paga”. Durante a campanha, o empresário um laudo falso associando Boulos ao uso de cocaína. Em novembro de 2024, a Polícia Federal indiciou o candidato do PRTB.



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