Conservadores na liderança e avanço histórico da extrema direita marcam eleições na Alemanha


Os resultados foram recebidos com satisfação entre os conservadores, tanto às 18h, quando os primeiros números apareceram nas telas, quanto posteriormente, com aplausos mais intensos, quando Friedrich Merz, possivlemente o futuro chanceler alemão, fez seu discurso cerca de meia hora depois, após o fechamento das urnas.

Merz, líder da coalização CDU/CSU, afirmou que deseja a formação de um governo “o mais rápido possível” para enfrentar os desafios internacionais do momento. “O mundo exterior não nos espera, e também não espera negociações de coalizão demoradas […]. Precisamos voltar a ser operacionais rapidamente para fazer o necessário no plano interno, para voltarmos a ter presença na Europa”, declarou Merz em Berlim após os primeiros resultados.

Maior votação da extrema direita desde a Segunda Guerra

Os resultados também confirmam o sucesso da extrema direita da sigla AfD (Alternativa para a Alemanha). 19,5% nas primeiras estimativas, um aumento de nove pontos em relação a setembro de 2021. Um resultado histórico para esta formação anti-imigração e pró-russa, fundada em 2013.

A líder da extrema-direita alemã, Alice Weidel, comemorou o “resultado histórico” de seu partido, o AfD, nas eleições legislativas. “Nunca fomos tão fortes em nível nacional”, declarou Alice Weidel, na sede da sigla em Berlim. “O [partido] AfD conseguiu dobrar seu resultado – um sucesso incrível que mostra claramente: os cidadãos querem uma mudança política”, escreveu ela em sua conta no X.

Retorno da esquerda

Houve um retorno inesperado, mas muito festejado, especialmente em Berlim, o do partido de esquerda radical Die Linke, que aparece com 8,9%. O partido havia registrado 4,9% em 2021.





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